O caso do Amaro
Amaro, engenheiro químico de uma poderosa empresa farmacêutica, trabalhava num projeto de pesquisa de uma nova droga.
Caso a pesquisa fosse bem sucedida, os lucros seriam fabulosos e, por isso mesmo, o assunto era tratado com confidencialidade extrema.
Amaro, inclusive, foi obrigado a assinar um termo de compromisso que o proibia de falar do assunto com qualquer pessoa que não estivesse envolvida no assunto. Nem com sua família.
O componente ativo da droga era a prolaminodiacida. Os pesquisadores da empresa passaram a se referir a ela em código. Só falavam na Cida.
Tudo corria bem, até que, num domingo à tarde, um colega ligou para a sua casa. Amaro estava no clube com as crianças, ele falou com Zoraide, a mulher de Amaro, e pediu que ela avisasse o marido que a Cida estava precisando dele.
Quando chegou, a mulher deu o recado e ficou esperando alguma explicação. Ele só disse que precisava ir até a fábrica.
Já era tarde da noite quando voltou. Zoraide estava na cozinha esperando. Depois de muito bate-boca Amaro falou que não podia contar nenhum detalhe a respeito, mas que ela confiasse nele.
Ela não confiou. Começou a vasculhar as coisas de Amaro tentando encontrar provas da traição. E começou a achar.
Num bolso do paletó encontrou um bilhete numa folha de bloco da empresa. Cida, àmanhã às 14h. Zoraide abriu uma pasta e começou a arquivar as provas.
De madrugada, levantava, ligava o notebook de Amaro e imprimia todos os e-mails suspeitos. Alguns enviados em nome da própria Cida.
Quando achou que estava preparada para confrontar novamente o marido sofreu um choque. Amaro estava no banho quando seu celular tocou avisando que tinha uma nova mensagem.
Zoraide abriu a mensagem que dizia: "O parto da Cida está previsto para amanhã". Ela pegou o telefone e o atirou em Amaro dentro do chuveiro.
Pegou as crianças, jogou as roupas numa mala e foi embora para a casa da sua mãe. Amaro tentou, inutilmente, falar com ela. Zoraide se recusava a atender.
No dia da audiência do divórcio Amaro, ao invés de levar um advogado, levou um propagandista da empresa. Na sua mala, um lote de amostras grátis de Prolaminodiacida que acabara de ser lançada no mercado.
Pediu que o juiz apenas lesse a indicação da droga: "Este medicamento é indicado nos casos agudos de paranóia ou delírios de perseguição, megalomania ou ciúmes"
Caso a pesquisa fosse bem sucedida, os lucros seriam fabulosos e, por isso mesmo, o assunto era tratado com confidencialidade extrema.
Amaro, inclusive, foi obrigado a assinar um termo de compromisso que o proibia de falar do assunto com qualquer pessoa que não estivesse envolvida no assunto. Nem com sua família.
O componente ativo da droga era a prolaminodiacida. Os pesquisadores da empresa passaram a se referir a ela em código. Só falavam na Cida.
Tudo corria bem, até que, num domingo à tarde, um colega ligou para a sua casa. Amaro estava no clube com as crianças, ele falou com Zoraide, a mulher de Amaro, e pediu que ela avisasse o marido que a Cida estava precisando dele.
Quando chegou, a mulher deu o recado e ficou esperando alguma explicação. Ele só disse que precisava ir até a fábrica.
Já era tarde da noite quando voltou. Zoraide estava na cozinha esperando. Depois de muito bate-boca Amaro falou que não podia contar nenhum detalhe a respeito, mas que ela confiasse nele.
Ela não confiou. Começou a vasculhar as coisas de Amaro tentando encontrar provas da traição. E começou a achar.
Num bolso do paletó encontrou um bilhete numa folha de bloco da empresa. Cida, àmanhã às 14h. Zoraide abriu uma pasta e começou a arquivar as provas.
De madrugada, levantava, ligava o notebook de Amaro e imprimia todos os e-mails suspeitos. Alguns enviados em nome da própria Cida.
Quando achou que estava preparada para confrontar novamente o marido sofreu um choque. Amaro estava no banho quando seu celular tocou avisando que tinha uma nova mensagem.
Zoraide abriu a mensagem que dizia: "O parto da Cida está previsto para amanhã". Ela pegou o telefone e o atirou em Amaro dentro do chuveiro.
Pegou as crianças, jogou as roupas numa mala e foi embora para a casa da sua mãe. Amaro tentou, inutilmente, falar com ela. Zoraide se recusava a atender.
No dia da audiência do divórcio Amaro, ao invés de levar um advogado, levou um propagandista da empresa. Na sua mala, um lote de amostras grátis de Prolaminodiacida que acabara de ser lançada no mercado.
Pediu que o juiz apenas lesse a indicação da droga: "Este medicamento é indicado nos casos agudos de paranóia ou delírios de perseguição, megalomania ou ciúmes"
Comentários
beijos de terça
bj
beijos
Rô