A menina do contrabaixo
Luana sempre gostou de música. Ainda pequena dormia ouvindo os prelúdios de Chopin que seu pai colocava ao lado de sua cama.
Conforme foi crescendo foi se apaixonando por cada um dos autores e dos instrumentos.
Passou pela fase do piano com Rachmaninoff. Depois do violoncelo com Bach. Violino só poderia ser mesmo com Paganini
Até do oboé de Vivaldi e da Clarineta de Brahms ela teve seus dias.
Já adolescente encontrou aquele que seria o instrumento da sua vida: o contrabaixo.
Tentaram dissuadí-la da idéia. Além do instrumento raramente ser propício ao virtuosismo, era grande demais para o tamanho de Luana.
Mas ela não arredou pé da idéia. Mesmo pequena e magrinha ela enfrentou o gigante das cordas.
Juntos fizeram tanto sucesso que Dragonetti teria orgulho de ouví-la tocando seus concertos.
Algumas vezes, mal dava para vê-la tocando o instrumento. Exceto por seu braços que o envolviam.
Ela o segurava com firmeza apoiando-o contra o seu corpo.
Com a mão esquerda acariciava suas cordas, com a direita o provocava com o arco ou dedilhando-o ora sutilmente, ora com vigor.
Ele retribuia com um som macio e profundo. As cordas vibravam de forma radiante.
Juntos formavam um só corpo sonoro.
Um amor sem fim, que tinha tudo para dar errado, mas se transformou no romance perfeito.
Conforme foi crescendo foi se apaixonando por cada um dos autores e dos instrumentos.
Passou pela fase do piano com Rachmaninoff. Depois do violoncelo com Bach. Violino só poderia ser mesmo com Paganini
Até do oboé de Vivaldi e da Clarineta de Brahms ela teve seus dias.
Já adolescente encontrou aquele que seria o instrumento da sua vida: o contrabaixo.
Tentaram dissuadí-la da idéia. Além do instrumento raramente ser propício ao virtuosismo, era grande demais para o tamanho de Luana.
Mas ela não arredou pé da idéia. Mesmo pequena e magrinha ela enfrentou o gigante das cordas.
Juntos fizeram tanto sucesso que Dragonetti teria orgulho de ouví-la tocando seus concertos.
Algumas vezes, mal dava para vê-la tocando o instrumento. Exceto por seu braços que o envolviam.
Ela o segurava com firmeza apoiando-o contra o seu corpo.
Com a mão esquerda acariciava suas cordas, com a direita o provocava com o arco ou dedilhando-o ora sutilmente, ora com vigor.
Ele retribuia com um som macio e profundo. As cordas vibravam de forma radiante.
Juntos formavam um só corpo sonoro.
Um amor sem fim, que tinha tudo para dar errado, mas se transformou no romance perfeito.
Comentários
Beijos de sexta
Bom fim de semana para vcs!
Bjs!