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Mostrando postagens de agosto, 2015

Maipu 994, 2º piso, ascensor

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Não há porteiro, mas há vizinhos e o coquetel que nos recebeu era em família e não a “media luz”. Não saberia precisar quando foi a primeira vez que me encontrei com Borges. Talvez com Ficções que fazia parte da coleção “Grandes obras da literatura universal” que eu devorei na minha adolescência e juventude. Na mesma época, a Folha de São Paulo publicou um poema inédito dele, “O deserto” , que me marcou de tal forma que, até hoje, eu tenho o recorte do jornal. Com o tempo fui descobrindo o mundo através dos olhos já cegos de Borges.   O Aleph, O informe de Brodie, a História universal da infâmia, o Livro de areia, o Jardim dos caminhos que se bifurcam. Depois todo o resto da poesia, a começar pelo Fervor de Buenos Aires. Os textos críticos, os seres imaginários, as palestras. A cada ida a Buenos Aires procurava algo novo, até o dia em que encontrei a obra completa publicada pela Emecé. Sua eterna editora. Depois mais alguns livros póstumos que não saíram, originalm