Invasão de privacidade
Quando eu passei pela porta da loja, as duas me olharam com cara de desconfiadas. Não era a primeira vez, certamente não será a última que eu praticava essa invasão de privacidade.
Ainda jovem e solteiro eu já aprontava dessas. Afinal de contas, que lugar melhor para comprar presentes para uma mulher do que numa loja de artigos femininos?
Já comprei vestidos, saias, blusas, perfumes. No sábado passado foi numa loja de roupa esportiva para mulheres, onde fui comprar uma para a minha sobrinha que fez aniversário.
Sempre tenho a impressão que estou violentando um habitat onde eu não deveria entrar. Sei que isso soa muito machista mas, nesse caso específico, quem está sendo machista são as vendedoras e as clientes dessas lojas, que me fuzilam com seus olhares.
Não faço a menor idéia do que passa pela cabeça delas. Se eu sou um curioso, um assaltante ou um tarado. Certamente nunca me imaginam como um possível cliente.
Se, nas lojas de roupas, eu recebo esses olhares intrigados, pior são duas outras situações. Outro dia entrei numa loja de perfumes em busca de um gloss (não, eu não estou usando gloss) e duas clientes que estavam no balcão, observando-me olhar os tubinhos, disseram: os perfumes masculinos estão do outro lado...
Imbatível mesmo, quase hilariante, é quando invento de entrar sozinho numa loja de lingerie. Mesmo porque, se estou acompanhado de uma mulher eu só passo por marido repressor o que parece não incomodar. Primeiro as vendedoras ficam olhando umas para as outras tentando se livrar da obrigação de me atender.
Quando finalmente uma delas é enviada para o sacrifício, ela nunca sabe muito bem o que me oferecer (mesmo quando sou explícito sobre o que quero comprar). Quando acho o que quero, a vendedora nunca se arrisca a me oferecer algo mais (como faria com qualquer outra cliente).
Ainda não descobri se no universo do habitat feminino existe algum tipo de loja mais restrita do que essa. Mas se tiver, uma hora vou visitar só para saber o que é que acontece...
Ainda jovem e solteiro eu já aprontava dessas. Afinal de contas, que lugar melhor para comprar presentes para uma mulher do que numa loja de artigos femininos?
Já comprei vestidos, saias, blusas, perfumes. No sábado passado foi numa loja de roupa esportiva para mulheres, onde fui comprar uma para a minha sobrinha que fez aniversário.
Sempre tenho a impressão que estou violentando um habitat onde eu não deveria entrar. Sei que isso soa muito machista mas, nesse caso específico, quem está sendo machista são as vendedoras e as clientes dessas lojas, que me fuzilam com seus olhares.
Não faço a menor idéia do que passa pela cabeça delas. Se eu sou um curioso, um assaltante ou um tarado. Certamente nunca me imaginam como um possível cliente.
Se, nas lojas de roupas, eu recebo esses olhares intrigados, pior são duas outras situações. Outro dia entrei numa loja de perfumes em busca de um gloss (não, eu não estou usando gloss) e duas clientes que estavam no balcão, observando-me olhar os tubinhos, disseram: os perfumes masculinos estão do outro lado...
Imbatível mesmo, quase hilariante, é quando invento de entrar sozinho numa loja de lingerie. Mesmo porque, se estou acompanhado de uma mulher eu só passo por marido repressor o que parece não incomodar. Primeiro as vendedoras ficam olhando umas para as outras tentando se livrar da obrigação de me atender.
Quando finalmente uma delas é enviada para o sacrifício, ela nunca sabe muito bem o que me oferecer (mesmo quando sou explícito sobre o que quero comprar). Quando acho o que quero, a vendedora nunca se arrisca a me oferecer algo mais (como faria com qualquer outra cliente).
Ainda não descobri se no universo do habitat feminino existe algum tipo de loja mais restrita do que essa. Mas se tiver, uma hora vou visitar só para saber o que é que acontece...
Comentários
(Eu imagino sua cara de 'transgressor consciente' numa situação dessas!hahahahahahaha)
Tome tento!!!
Normalmente eu tb faço muito isto, de enxerida que sou.
Mas informada à altura para afrontar o desafio ou o "descaramento". rss
Ou por acaso e por exemplo, alguèm pensa que em loja de brinquedos sò pode entrar criança...?rss
Siga em frente, Fabio!
Bjs!
Já aconteceu comigo...
Beijos de terça
Vilma
pra ser vendedor não pode ter preconceitos/fato!
adorei seu post!
[e, não, você não me conhece]
:D