A falácia de Drummond
Eu sou um grande fã do Drummond, aquele cara que um anjo mandou ser canhoto. O que não significa que eu concorde com ele o tempo todo.
Aliás, acho-o tremendamente falacioso quando escreve seu poema Consolo na praia.
Primeiro porque o poema não traz consolo nenhum. Sempre fiquei em dúvida se sua sugestão de se lançar nun nas águas é uma forma de libertação ou uma incitação ao suicídio.
O ponto crítico do poema, no entanto, é quando ele diz:
O primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro amor passou.
Mas o coração continua.
Como assim ? Primeiro, segundo, terceiro ? Ainda virão outros?
Amor que passa assim tão despreocupado não é amor nenhum. Até acredito que a pessoa amada possa passar, mas se era amor mesmo, o sentimento não passa nunca mais.
Ah... você vai me dizer que aquele sentimento passou? Então devia ser uma paixão momentânea. Podia ser uma atração intelectual ou física, talvez um carinho diferente.
Amor que é amor é único.
Amor que é amor não diminui nunca (outra falácia, a idéia de que o amor atinge um auge e depois se acomoda), mas aumenta a cada dia.
Amor que é amor é sempre o primeiro e o último.
Amor que é amor, é incondicional. Não exige, não culpa e, por isso, não precisa de perdão.
E só acontece uma vez na vida.
Aliás, acho-o tremendamente falacioso quando escreve seu poema Consolo na praia.
Primeiro porque o poema não traz consolo nenhum. Sempre fiquei em dúvida se sua sugestão de se lançar nun nas águas é uma forma de libertação ou uma incitação ao suicídio.
O ponto crítico do poema, no entanto, é quando ele diz:
O primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro amor passou.
Mas o coração continua.
Como assim ? Primeiro, segundo, terceiro ? Ainda virão outros?
Amor que passa assim tão despreocupado não é amor nenhum. Até acredito que a pessoa amada possa passar, mas se era amor mesmo, o sentimento não passa nunca mais.
Ah... você vai me dizer que aquele sentimento passou? Então devia ser uma paixão momentânea. Podia ser uma atração intelectual ou física, talvez um carinho diferente.
Amor que é amor é único.
Amor que é amor não diminui nunca (outra falácia, a idéia de que o amor atinge um auge e depois se acomoda), mas aumenta a cada dia.
Amor que é amor é sempre o primeiro e o último.
Amor que é amor, é incondicional. Não exige, não culpa e, por isso, não precisa de perdão.
E só acontece uma vez na vida.
Comentários
Beijos de segunda
Boa semana!
beijos
Rô
Falacia em amor nao combina!...
Se o amor "passou" é pq nunca esteve.
Raiva passa, dinheiro passa e a gente tb passa desta para melhor.
Creio que o que existe, sim, e que pode nunca passar, seja a incapacidade de amar.
Dai se mover de paixao em paixao, continuamente.
Pq amor se constroi e torna-se forte, e paixao sò se sente e é efemera...
Pq este amor que sempre "passa" é inerte enquanto o amor que é verdadeiro, este flui.
Enfim...
Bjs!
Bjokas e ótimo fds...
Amor é sempre presente, do indicativo, pra sempre.
E há tantos amores, únicos, sim, porque, cada encontro é singular, assim como cada um dos nossos amados filhos.
Isso dá o que pensar...