Hematófagos no Itaim Bibi
Entre fumaça e buzinas eles se escondem durante todo o dia, nas tocas, nos beirais, nas poucas árvores que resistem à devastação urbana.
Começam espreguiçar-se quando o sol se põe mas continuam nos seus refúgios, ainda há excesso de luz de faróis e o barulho vindo dos bares da região ainda soam ameaçadores.
Na madrugada abrem as asas e saem em busca de subsistência. Frutas, restos de alimentos. E sangue, se não houver outra alternativa.
Percorrem janelas abertas, vasculham cozinhas, fruteiras, plantas de varandas. Observam atentamente os lixos das pias. Dirigem-se aos quartos.
Alguns já aprenderam onde encontrar cardápios mais sedutores, especialmente em noite de calor quando as pessoas estão pouco cobertas...
Muitos vão e voltam todas as noites, como as pombas do Correa.
Outros mudam seus caminhos e tentam vôos mais longos em direção a destinos menos árduos.
Mas quando um deles encontra Nala, a gata, a história se encerra.
Só servem para que ela demonstre, no dia seguinte, à sua dona, os restos mortais de sua caçada.
Começam espreguiçar-se quando o sol se põe mas continuam nos seus refúgios, ainda há excesso de luz de faróis e o barulho vindo dos bares da região ainda soam ameaçadores.
Na madrugada abrem as asas e saem em busca de subsistência. Frutas, restos de alimentos. E sangue, se não houver outra alternativa.
Percorrem janelas abertas, vasculham cozinhas, fruteiras, plantas de varandas. Observam atentamente os lixos das pias. Dirigem-se aos quartos.
Alguns já aprenderam onde encontrar cardápios mais sedutores, especialmente em noite de calor quando as pessoas estão pouco cobertas...
Muitos vão e voltam todas as noites, como as pombas do Correa.
Outros mudam seus caminhos e tentam vôos mais longos em direção a destinos menos árduos.
Mas quando um deles encontra Nala, a gata, a história se encerra.
Só servem para que ela demonstre, no dia seguinte, à sua dona, os restos mortais de sua caçada.
Comentários
De repente ela pode ir à Brasilia, ensinar a técnica da Caça aos Morcegos.
Amei o texto!
bijim
Como diz o alienado: "Cada um com seu cada qual"
Ora morcegos, ora pombos, ora mosquitos da dengue, ora formigas comendo as flores, ora cupins, ora ratos no jardim da praia...
Dá para passar o endereço da Nala?
O texto, como sempre, lindo demais.
Beijos.
Feliz Dia das Mães.