Para os momentos em que a vida precisa ser menos cartesiana ou , em bom latim : " Cor, vox, dens, frons, ren, splen, pes, lux sunt tibi; deest mens".(Gabriel Peignot, Amusemens Philologiques)
"I became insane, with long intervals of horrible sanity..."(Edgar Allan Poe)
Ruas de um anarquista noturno
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O trânsito em transe intenso antecipa a noite Riscando estrelas no bronze do temporal Ares de milonga vão e me carregam Por aí, por aí
Que lindo. Estava a ouvir e ouvir. Que coincidência, pois combina muito bem com meu texto Domingo, que fiz no Multiply ontem. Até menciono alguem cantando: "Nunca mais..." :))
Anônimo disse…
Ah !!! Adiron tb é cultura ..adorei a musica...
bijo malmal
Anônimo disse…
Narrativa trançada. Gostei. Cada parágrafo um passo. Gostei. Quem dera dar asas a minha escrita amarrada....
Ana lê sem tática Orações descoordenadas Que seu avô, cativo, Apostava restritivas Detido pelo agente da passiva Por contravenções sindéticas Adverbiou-se subordinado Ante seu adversativo sujeito Sou objeto sem predicados E denoto complementos Ad-hoc e ad-nominais Sem caráter explicativo.
Eu admito que sou um beijoqueiro. Não que eu saia aplicando beijos em qualquer um no meio da rua, mas tenho o hábito de cumprimentar amigas e mesmo alguns amigos de forma oscular. Mais que isso, costumo mandar beijos nas minhas mensagens por e-mail. Claro, só para as pessoas que eu considero amigas. E gosto de adjetivar meus beijos, assim como meu amigo MAQ que costuma enviar abraços "acessíveis", "inclusivos" - eu geralmente retribuo-os com abraços em desenho universal. Raramente tenho algum tipo de queixa. Mas já tive. Uma vez uma pessoa me pediu para parar de mandar beijos no encerramento dos meus e-mails porque o marido não gostava. Passei a mandar abraços. Ela reclamou de novo. Parei de mandar e-mails - seria ridículo mandar apertos de mão digitais. Quem não pode nem receber abraços virtuais merece ficar no isolamento. Os mais antigos relatos sobre o beijo remontam a 2.500 a.C., nas paredes dos templos de Khajuraho, na Índia. Diz-se que na Suméria, antiga Meso
Existem livros que lemos na juventude e por mais que tenhamos gostado acabamos nunca voltando a eles. Outros aos quais voltamos e nos perguntamos por que diabos eu tinha gostado disso? Nos últimos tempos voltei a ler Baudelaire. E me pergunto por que diabos demorei tanto para relê-lo? O "Spleen de Paris", também chamado de pequenos poemas em prosa é algo que deveria viver na minha cabeceira. Spleen, na acepção francesa da palavra (não confundir com o inglês onde quer dizer baço, ou sentimento de contrariedade) tem o sentido de melancolia. A melancolia do vadio Charles pelas ruas e salões de Paris é doce, amarga, leve, dolorosa, compassiva e cruel. Precisa na escolha das palavras e infinitamente mais poética ( resgatando o sentido helênico de poiesis como atividade que revela a beleza do espírito, envolvendo, portanto, prazer e satisfação) que muita coisa escrita em verso que circula por aí. Deixo aqui uma amostra, o pequeno poema XXXIII (na tradução de José Lino Grunewa
Comentários
Estava a ouvir e ouvir.
Que coincidência, pois combina muito bem com meu texto Domingo, que fiz no Multiply ontem. Até menciono alguem cantando: "Nunca mais..."
:))
bijo
malmal
Jô