Contículo tautológico
Eu tinha certeza absoluta que tinha pago a quantia exata e, ainda assim, continuaria com um superávit positivo na minha carteira. Juntamente com a compra eu deveria ter recebido um bônus extra de pontos no meu programa de milhagem. Mas surgiram alguns sintomas indicativos de que a moça do caixa não tinha feito o elo de ligação entre o meu pagamento e o dinheiro que estava na sua gaveta. Ela separou as notas em duas metades iguais, me encarou de frente e, para a minha mais inesperada surpresa, repetiu outra vez o valor, com um tom de cobrança.
Redargui que não haveria outra alternativa senão eu lhe explicar em detalhes minuciosos o que ocorrera : " Há dez minutos atrás eu deixei à sua livre escolha definir qual seria o meio de pagamento, sei que era uma escolha opcional, o que não lhe impediu de demonstrar um preconceito intolerante contra o meu cheque. Dei-lhe o dinheiro, e agora você volta atrás ?"
Ela tentou me explicar que estava terminantemente proibida de, às segundas, terças e quartas, inclusive, de realizar o acabamento final das compras em espécie. Me deu sua palavra de honra que isso era um fato real. A partir de agora, insistiu, a menos que eu esperasse amanhecer o dia seria dessa forma.
Ameacei gritar bem alto que isso era abusar demais da minha paciência e, ainda que essa fosse uma propriedade característica minha, iria denunciá-la por esse vandalismo criminoso que me deixaria completamente vazio de bufunfa. Os demais clientes compartilhavam conosco essa cena. Todos foram unânimes em considerar que a moça se excedia em demasia.
No final, um vereador da cidade, proprietário do estabelecimento, compareceu pessoalmente ao caixa, considerou o caso um destaque especial e me concedeu a lógica razão. Exultamos de alegria, eu por vencer a querela, a caixa por se livrar de mim e o resto da fila, porque essa andou em frente.
Redargui que não haveria outra alternativa senão eu lhe explicar em detalhes minuciosos o que ocorrera : " Há dez minutos atrás eu deixei à sua livre escolha definir qual seria o meio de pagamento, sei que era uma escolha opcional, o que não lhe impediu de demonstrar um preconceito intolerante contra o meu cheque. Dei-lhe o dinheiro, e agora você volta atrás ?"
Ela tentou me explicar que estava terminantemente proibida de, às segundas, terças e quartas, inclusive, de realizar o acabamento final das compras em espécie. Me deu sua palavra de honra que isso era um fato real. A partir de agora, insistiu, a menos que eu esperasse amanhecer o dia seria dessa forma.
Ameacei gritar bem alto que isso era abusar demais da minha paciência e, ainda que essa fosse uma propriedade característica minha, iria denunciá-la por esse vandalismo criminoso que me deixaria completamente vazio de bufunfa. Os demais clientes compartilhavam conosco essa cena. Todos foram unânimes em considerar que a moça se excedia em demasia.
No final, um vereador da cidade, proprietário do estabelecimento, compareceu pessoalmente ao caixa, considerou o caso um destaque especial e me concedeu a lógica razão. Exultamos de alegria, eu por vencer a querela, a caixa por se livrar de mim e o resto da fila, porque essa andou em frente.
Comentários
bijo de Bom diaaaaaaaaaaaaaaaaa...
malmal