Farmacopéia amorosa
Apaixonar-se é um ato muito estressante para o corpo, afirmou a pesquisadora italiana Donatella Marazziti durante o 25º Congresso Brasileiro de Psiquiatria que aconteceu esse mês. A ilustre doutora, como cientista que é, limitou-se à análise das reações bioquímicas provocadas por paixonites crônicas e também as agudas, mesmo porque o congresso era técnico e não caberia a ela entrar em detalhes a respeito da sua vida privada.
O que não significa que eu deixe de ler frequentemente a respeito das propriedades saudáveis do sorriso , do beijo, do ato sexual, ou seja, nada como uma boa relação amorosa para acabar com o sedentarismo e manter a boa forma, exatamente o contrário do que preconiza a Dona Tella. Aparentemente os endocrinologistas não concordam com os bioquímicos. O que, também, não é nenhuma surpresa para quem convive com o mundo acadêmico. Como eu não gosto e entendo neres de pitibiriba sobre as ciências biológicas, recolho-me à minha ignorância e prefiro os segundos à primeira. Mesmo porque, sorrir, beijar e amar é muito mais divertido do que reprimir paixões. Nunca vou perder a oportunidade de alimentar esse tipo de stress.
No entanto, eu já passei por uma relação bioquímica passional. Quando tinha 16, 17 anos, namorava uma menina que trabalhava numa farmácia, o que fazia que muitos dos nossos encontros fossem entre prateleiras de medicamentos, geralmente nas horas de almoço quando o seu pai (dono da farmácia), não estava lá. Por sinal, o horário de chegada do pai, com cara de bravo, era a única fonte de stress dessa paixão. Dela surgiu a Farmacopéia Amorosa. Um poema bem bobinho e juvenil, que eu ainda acho divertido.
O que não significa que eu deixe de ler frequentemente a respeito das propriedades saudáveis do sorriso , do beijo, do ato sexual, ou seja, nada como uma boa relação amorosa para acabar com o sedentarismo e manter a boa forma, exatamente o contrário do que preconiza a Dona Tella. Aparentemente os endocrinologistas não concordam com os bioquímicos. O que, também, não é nenhuma surpresa para quem convive com o mundo acadêmico. Como eu não gosto e entendo neres de pitibiriba sobre as ciências biológicas, recolho-me à minha ignorância e prefiro os segundos à primeira. Mesmo porque, sorrir, beijar e amar é muito mais divertido do que reprimir paixões. Nunca vou perder a oportunidade de alimentar esse tipo de stress.
No entanto, eu já passei por uma relação bioquímica passional. Quando tinha 16, 17 anos, namorava uma menina que trabalhava numa farmácia, o que fazia que muitos dos nossos encontros fossem entre prateleiras de medicamentos, geralmente nas horas de almoço quando o seu pai (dono da farmácia), não estava lá. Por sinal, o horário de chegada do pai, com cara de bravo, era a única fonte de stress dessa paixão. Dela surgiu a Farmacopéia Amorosa. Um poema bem bobinho e juvenil, que eu ainda acho divertido.
Farmacopéia amorosa
(1978)
Calmantes
Revigorantes
Vitaminas
Tiaminas.
Bulas , engulas.
Para o tédio
Há remédio
No coração
Uma injeção
Se tens pena
Cibalena.
Se me rogas
Tome drogas
Se és altivo
Um curativo
Na paixão
Põe-se algodão.
Vives mal?
Um melhoral
Antipatia
Homeopatia
Mal afamado
Agora é tarjado.
Mas só tua beleza
Pode curar minha tristeza
Comentários
seguirei os sábios conselhos da tabelinha amarela e decreto aberta a temporada da lasanha, de manhã, de tarde e de noite...sei não se vai funcionar,mas tentarei aqui em casa..
bijo de picolé .hehhe
malmal
Mas não entendi o que tem de contraditório entre o stress provocado pela paixão e a boa forma tb causada por ela. No fundo são a mesma coisa. A gente emagrece porque come menos (paixão tira a fome) e tb pela queima de calorias pelo stress e através dos beijos e tudo mais.
Na verdade, a tensão sexual e o medo de achar que nunca se é correspondido à altura (típico de uma pessoa apaixonada) são stressantes sim.
Fora o sentimento de dependência, de achar que nunca mais poderemos viver sem o objeto de desejo...
Depois que a enxurrada bioquímica passa, vem a bonança... hehehe...
"Pelas reações biológicas envolvidas, os homens teriam que se comportar como uma mulher e vice-versa para amenizar os efeitos"
Já li certa vez que os homens ficam mais mansinhos (sem agressividade) quando estão apaixonados... será que tem a ver com isso?
Por momentos, em uma paixão vc não é nada além de 10%.
Não precisa comer, não precisa beber, muito menos dormir... respirar é mais do que o suficiente.
Quando se é novo então!
Viva as prateleiras da fármacia.. agora depois q o tempo passa essa tabelinha é maravilhosa!!
... tb Viva ao vazio na barriga quando é por uma paixão!
Beijo chato...carinho a chata...rs