Inda hei de ouvir cantar...
Passou a noite sem dormir. Virou de um lado para o outro da cama e não conseguia pensar em nenhuma outra coisa.
Tinha cometido mais uma de suas gafes e magoado Inês. Justo Inês, a mulher pela qual esperou a vida inteira sem acreditar que existisse. Mulher que o tinha transformado num homem feliz.
Tentou se desculpar. Palavras não eram suficientes. Eram apenas palavras. precisava de algo mais.
Tentou marcar um encontro. Os horários não batiam. Ela teria um dia cheio de reuniões pela frente e, quando não eram os compromissos dela, eram os dele.
Ele não via como resolver o impasse. Resolveu arriscar.
Foi para frente do prédio do banco onde ela teria uma das suas reuniões. Parou na frente da entrada da garagem e ficou esperando.
Quando ela o viu levou um susto. Parou o carro perto dele e disse que depois conversariam, precisava de tranquilidade para a reunião.
Ele deu a volta no prédio e foi para a saída da garagem. Ia esperar até que ela saísse.
Postou-se ao lado de uma árvore. De repente começou a ouvir um pássaro cantando. Era um sabiá e não era uma árvore qualquer, era uma pitangueira carregada de frutinhas.
Enquanto esperava ouvia o canto da ave e lágrimas correram dos seus olhos. Não poderia perdê-la. Ficar sem Inês seria o mesmo que não ter mais vida.
O sabiá cantava. Único como só ele. Não existem dois sabiás com a mesma música. Não existia outra mulher como Inês.
O sabiá cantava. O primeiro canto da primavera que chegava. A estação do renascimento, o renascimento que ele encontrara em Inês.
Uma buzina interrompeu o seu devaneio. Era Inês. Ela falou para ele entrar no carro.
O sabiá bicou mais uma pitanga e cantou feliz.
Tinha cometido mais uma de suas gafes e magoado Inês. Justo Inês, a mulher pela qual esperou a vida inteira sem acreditar que existisse. Mulher que o tinha transformado num homem feliz.
Tentou se desculpar. Palavras não eram suficientes. Eram apenas palavras. precisava de algo mais.
Tentou marcar um encontro. Os horários não batiam. Ela teria um dia cheio de reuniões pela frente e, quando não eram os compromissos dela, eram os dele.
Ele não via como resolver o impasse. Resolveu arriscar.
Foi para frente do prédio do banco onde ela teria uma das suas reuniões. Parou na frente da entrada da garagem e ficou esperando.
Quando ela o viu levou um susto. Parou o carro perto dele e disse que depois conversariam, precisava de tranquilidade para a reunião.
Ele deu a volta no prédio e foi para a saída da garagem. Ia esperar até que ela saísse.
Postou-se ao lado de uma árvore. De repente começou a ouvir um pássaro cantando. Era um sabiá e não era uma árvore qualquer, era uma pitangueira carregada de frutinhas.
Enquanto esperava ouvia o canto da ave e lágrimas correram dos seus olhos. Não poderia perdê-la. Ficar sem Inês seria o mesmo que não ter mais vida.
O sabiá cantava. Único como só ele. Não existem dois sabiás com a mesma música. Não existia outra mulher como Inês.
O sabiá cantava. O primeiro canto da primavera que chegava. A estação do renascimento, o renascimento que ele encontrara em Inês.
Uma buzina interrompeu o seu devaneio. Era Inês. Ela falou para ele entrar no carro.
O sabiá bicou mais uma pitanga e cantou feliz.
Comentários
Sua sensibilidade e inspiração aumentam a cada dia.
Lindo.
Beijos.
beijos
Por vzs, na vida, o tempismo nao é muito camarada com a gente, nao!
Neste caso foram coisas boas e tudo bem: pq se termina contente mm com uma sò delas.
No caso das possibilidades negativas, talvez para nao se ficar "meio" maus, elas fazem o favor de se enfileirar, uma depois da outra. E, assim, todas elas se encaixam bem e a gente nao perde nenhuma!!
Hihihi.
Bjs!