Reações amorosas
Zeca era daqueles sujeitos que acreditava na vitória da esperança sobre a experiência. Já tinha casado e descasado três vezes, mas ainda buscava a mulher ideal.
Sempre se julgara um romântico. E era mesmo.
Além de romântico era um bom observador e, diferentemente de outros homens que costumam ter expedientes repetitivos de cantadas, ele desenvolvia uma específica para cada mulher e para cada situação.
Na maioria das vezes fora bem sucedido. Em outras entrou pelo cano, quando algumas não gostaram desse excesso de observação e se sentiram invadidas nas suas privacidades.
Quando a situação lhe foi favorável ele experimentou as mais diversas reações. Espanto, surpresa, emoção, largos sorrisos e debulhar de lágrimas.
Assim como as mulheres eram diferentes, também o eram suas reações.
Algum tempo depois da terceira separação ele conheceu Sara. Uma mulher bonita, da mesma geração dele, valores e gostos muito parecidos.
Começaram a namorar. Cada dia que passava eles estavam mais apaixonados, mas ele, apesar de querer, relutava em falar em casamento.
Sua relutância não tinha nada a ver com as experiências anteriores mas Zeca era um purista, o pedido de casamento precisava ser a cantada perfeita.
Reparava em cada detalhe de Sara, seu modo de vestir, de falar, de pensar. Construiu e desconstruiu seu texto várias vezes.
Um dia, o amor atropelou a verve literária de Zeca e ele não resistiu. No meio da rua, disse que ela era o seu primeiro e último amor. A mulher, ao lado de quem, ele gostaria de morrer.
Sara olhou para ele. E engasgou. Literalmente. Não tinha nada na boca além de saliva, mas engasgou de tal forma que ele teve de socorrê-la ali mesmo.
Um mês depois estavam casados. Uma mulher que engasga com uma cantada já baixou a guarda completamente e se entregou incondicionalmente ao amado.
Sempre se julgara um romântico. E era mesmo.
Além de romântico era um bom observador e, diferentemente de outros homens que costumam ter expedientes repetitivos de cantadas, ele desenvolvia uma específica para cada mulher e para cada situação.
Na maioria das vezes fora bem sucedido. Em outras entrou pelo cano, quando algumas não gostaram desse excesso de observação e se sentiram invadidas nas suas privacidades.
Quando a situação lhe foi favorável ele experimentou as mais diversas reações. Espanto, surpresa, emoção, largos sorrisos e debulhar de lágrimas.
Assim como as mulheres eram diferentes, também o eram suas reações.
Algum tempo depois da terceira separação ele conheceu Sara. Uma mulher bonita, da mesma geração dele, valores e gostos muito parecidos.
Começaram a namorar. Cada dia que passava eles estavam mais apaixonados, mas ele, apesar de querer, relutava em falar em casamento.
Sua relutância não tinha nada a ver com as experiências anteriores mas Zeca era um purista, o pedido de casamento precisava ser a cantada perfeita.
Reparava em cada detalhe de Sara, seu modo de vestir, de falar, de pensar. Construiu e desconstruiu seu texto várias vezes.
Um dia, o amor atropelou a verve literária de Zeca e ele não resistiu. No meio da rua, disse que ela era o seu primeiro e último amor. A mulher, ao lado de quem, ele gostaria de morrer.
Sara olhou para ele. E engasgou. Literalmente. Não tinha nada na boca além de saliva, mas engasgou de tal forma que ele teve de socorrê-la ali mesmo.
Um mês depois estavam casados. Uma mulher que engasga com uma cantada já baixou a guarda completamente e se entregou incondicionalmente ao amado.
Comentários
Talvez com o risco dela continuar se emgasgando pelo resto do tempo terminando, por fim,de ficar sem o tal do atento socorro. rss
Esperemos que nao!
Bjs!
beijos de quarta
amor romântico!?...X... amor incondicional...
O amado poderia ter sido mais criativo (risos)
beijos
Rô
Comentei seus escritos com uma amiga minha, que há anos procura um amado e ela pediu para lhe informar que ,já comprou um pacote de farofa e hoje mesmo irá sair por vários locais, esgasgando, só para ver se dá certo.
Como está o mundo hoje, não é? he he he.
Abraços