Um amor de café
Tudo começou quando Ana ligou para Sara para convidá-la para um churrasco em sua casa num sábado.
" - Você não sabe, mas o Jorge agora está fazendo uns cursos sobre café e vai adorar conversar com você sobre o assunto..."
Num primeiro momento Sara não achou a idéia muito boa, afinal, era barista e tudo que não gostaria nas suas folgas semanais era ficar conversando sobre o que, para ela, era trabalho.
Sabia que isso era inevitável, sempre que alguém descobria a sua profissão o papo acabava indo nesse rumo. Além do que, Ana era amiga desde a infância e merecia o sacrifício.
O que ela não imaginava é que Jorge, o eterno namorado de Ana (ninguém nunca soube porque não se casavam), iria continuar querendo conversar sobre o assunto depois do churrasco.
Primeiro foi um e-mail em que ele pediu indicações sobre fazendas da alta mogiana, pois iria passar na região e queria aproveitar. Depois um telefonema pedindo uma indicação de livros.
Não demorou muito ele começou a aparecer no bar onde Sara trabalhava. Sentava no balcão, pedia um café diferente a cada vez e ficava no papo.
Sara não lembrava quando é que os papos tinham passado de café para outros temas. Nem quando começou a gostar das visitas de Jorge.
Lembrava do primeiro dia que ele a convidou para jantar. Só os dois. Lembrava das caminhadas no parque na hora que ela saia do trabalho. E lembrava do dia que Jorge contou que tinha rompido com Ana.
Isso ela já sabia. Ana tinha ligado chorando e dizendo que Jorge a trocara por outra. Não, ela não fazia a menor de ideia de quem fosse.
Sara contou que a outra era ela e ouviu a batida do telefone. Quando a raiva e a mágoa passaram, voltaram a ser amigas.
Ana só foi encontrar Jorge de novo no seu casamento com Sara.
Quando os dois saiam da igreja, Ana abriu um saco e, ao invés de arroz, começou a jogar grãos de café sobre o casal, gritando:
- " 100% coffea arabica...100% coffea arabica...100% coffea arabica !!"
" - Você não sabe, mas o Jorge agora está fazendo uns cursos sobre café e vai adorar conversar com você sobre o assunto..."
Num primeiro momento Sara não achou a idéia muito boa, afinal, era barista e tudo que não gostaria nas suas folgas semanais era ficar conversando sobre o que, para ela, era trabalho.
Sabia que isso era inevitável, sempre que alguém descobria a sua profissão o papo acabava indo nesse rumo. Além do que, Ana era amiga desde a infância e merecia o sacrifício.
O que ela não imaginava é que Jorge, o eterno namorado de Ana (ninguém nunca soube porque não se casavam), iria continuar querendo conversar sobre o assunto depois do churrasco.
Primeiro foi um e-mail em que ele pediu indicações sobre fazendas da alta mogiana, pois iria passar na região e queria aproveitar. Depois um telefonema pedindo uma indicação de livros.
Não demorou muito ele começou a aparecer no bar onde Sara trabalhava. Sentava no balcão, pedia um café diferente a cada vez e ficava no papo.
Sara não lembrava quando é que os papos tinham passado de café para outros temas. Nem quando começou a gostar das visitas de Jorge.
Lembrava do primeiro dia que ele a convidou para jantar. Só os dois. Lembrava das caminhadas no parque na hora que ela saia do trabalho. E lembrava do dia que Jorge contou que tinha rompido com Ana.
Isso ela já sabia. Ana tinha ligado chorando e dizendo que Jorge a trocara por outra. Não, ela não fazia a menor de ideia de quem fosse.
Sara contou que a outra era ela e ouviu a batida do telefone. Quando a raiva e a mágoa passaram, voltaram a ser amigas.
Ana só foi encontrar Jorge de novo no seu casamento com Sara.
Quando os dois saiam da igreja, Ana abriu um saco e, ao invés de arroz, começou a jogar grãos de café sobre o casal, gritando:
- " 100% coffea arabica...100% coffea arabica...100% coffea arabica !!"
Comentários
E ainda por cima o "causo" é ristretto... ristretto... ristetto!
Hihihi.
Bjs!
Ops... café não é pra ser amargo???
Ju : nem tudo são defeitos
Bel: o melhor é o amargo, aí sim tem gosto de café