Hai Kais fantásticos
Sonho de paixão
Soam os tambores
Ternura desmesurada
Espalhada em mim
Um baile
Marcava compasso
Tua mão nervosa e doce
Olhares em festa
Cena no campo
Rústica canção
Pastores flores pueris
Chovem primaveras
Marcha do cadafalso
Clima de tensão
Sombras, nuvens e trovões
Desejo feroz
Sonho de uma noite de sábado
Foi bonita a festa
tantas cores, sons, sabores.
Tempestade enfim
*Haikai (Haïku ou Haicai) é um forma poética de origem japonesa, surgida por volta do século XVI, que valoriza a concisão. O haikai é a arte de dizer o máximo com o mínimo. Cada haikai capta um momento de experiência, um instante em que o simples subitamente revela a sua natureza interior e nos faz olhar de novo o observado, a natureza humana, a vida. O grande mestre haikaista foi Matsuô Bashô (1644-1694). É um poema de três versos, escrito em linguagem simples, sem rima, com dezessete sílabas poéticas (sendo cinco no primeiro verso, sete no segundo e cinco no terceiro), e com uma referência à natureza expressa por uma palavra (o chamado kigô), que deve representar também a estação do ano.
Soam os tambores
Ternura desmesurada
Espalhada em mim
Um baile
Marcava compasso
Tua mão nervosa e doce
Olhares em festa
Cena no campo
Rústica canção
Pastores flores pueris
Chovem primaveras
Marcha do cadafalso
Clima de tensão
Sombras, nuvens e trovões
Desejo feroz
Sonho de uma noite de sábado
Foi bonita a festa
tantas cores, sons, sabores.
Tempestade enfim
*Haikai (Haïku ou Haicai) é um forma poética de origem japonesa, surgida por volta do século XVI, que valoriza a concisão. O haikai é a arte de dizer o máximo com o mínimo. Cada haikai capta um momento de experiência, um instante em que o simples subitamente revela a sua natureza interior e nos faz olhar de novo o observado, a natureza humana, a vida. O grande mestre haikaista foi Matsuô Bashô (1644-1694). É um poema de três versos, escrito em linguagem simples, sem rima, com dezessete sílabas poéticas (sendo cinco no primeiro verso, sete no segundo e cinco no terceiro), e com uma referência à natureza expressa por uma palavra (o chamado kigô), que deve representar também a estação do ano.
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