Ipioca, picuí e embolada de liete
Pessoas fazem turismo pelos motivos mais variados. Alguns gostariam de ter nascido leitão para serem assados a pururuca e passam o dia todo debaixo do sol, até a pele começar a pipocar. Outros são ratos de museu ou de edifícios históricos (eu mesmo já fui um desses). Já é clássico o turismo busca marido (ou mulher), geralmente praticado em cruzeiros marítimos. Alguns apelam para o turismo sexual que não se restringe, como se pensa, aos homens e é alvo de uma campanha que, apesar de correta, é muito hipócrita. Afinal que adianta espalhar cartazes pelas cidades contra o turismo sexual e depois carregar os turistas para espetáculos e eventos com apelo explicitamente erótico ?
Nos últimos tempos eu tenho me dedicado ao turismo gastronômico e, quando o local permite, enológico. Não deixo de visitar os museus. Claro que vou às praias onde não me deixo cozinhar. Espetáculos pseudo-sensuais nunca me seduziram, para mim essa sempre foi uma prática de caráter privado, não vai ser nessa altura do campeonato que vou mudar de idéia. Assim, antes de ir para qualquer lugar eu dou ma pesquisada no Guia 4 Rodas para ver os restaurantes recomendados. Nessa minha viagem a Maceió não foi diferente.
Não poderia deixar de ir a um local tradicional. Fui comer carne de sol no Retiro do Picuí , a palavra quer dizer "pomba", mas muitos restaurantes de carne de sol usam esse nome porque a Carne de Sol, é originária da cidade de Picuí, na Paraíba. Fui basntante conservador. Comi carne de sol com farofa e macaxeira frita. Prato simples gostoso e barato. O que não quer dizer que não possa ser melhorado, e quem faz isso muito bem é o Divina Gula, um restaurante de mineiros em Maceió. A embolada de liete é composta de um bom pedaço de carne de sol assado, servido sobre um purê de macaxeira e acompanhado de couve com toucinho. A mistura fica ótima e combinou com uma meia garrafa de um cabernet sauvignon chileno - modesto, porém honesto.
E você vai me perguntar : esteve na praia e não comeu frutos do mar ? Claro que sim e foi o melhor dos três restaurantes. Chama-se Oca e fica no lugarejo de Ipioca (palavra que, em tupi, significa primeira cabana). O local é onde nasceu o Marechal Floriano Peixoto. No ambiente, cores fortes, paredes com tijolos aparentes e quadro de autoria do Chef e uma única e imensa janela de onde se tem uma deslumbrante vista para o mar. Mas a comida ainda era melhor que a paisagem (o que é um feito difícil). Primeiro uma tapioca de camarão com molho de tomate e azeitonas, depois camarões empanados na banana com molho de castanha de caju acompanhado de macaxeira cozida. Um prato para comer de joelhos em sinal de reverência. Faltou a sobremesa. No cardápio só existiam aqueles doces industrializados. Para compensar, depois de visitar as praias do norte parei numa sorveteria onde montei uma taça com sorvetes de cajá, mangaba, tangerina e pitanga. Um exagero de sabores.
Sobraram dois para próxima visita, justamente os estrangeiros, um francês e um peruano (não, não sei o que vem a ser a culinária peruana em Alagoas). Na próxima eu descubro.
Nos últimos tempos eu tenho me dedicado ao turismo gastronômico e, quando o local permite, enológico. Não deixo de visitar os museus. Claro que vou às praias onde não me deixo cozinhar. Espetáculos pseudo-sensuais nunca me seduziram, para mim essa sempre foi uma prática de caráter privado, não vai ser nessa altura do campeonato que vou mudar de idéia. Assim, antes de ir para qualquer lugar eu dou ma pesquisada no Guia 4 Rodas para ver os restaurantes recomendados. Nessa minha viagem a Maceió não foi diferente.
Não poderia deixar de ir a um local tradicional. Fui comer carne de sol no Retiro do Picuí , a palavra quer dizer "pomba", mas muitos restaurantes de carne de sol usam esse nome porque a Carne de Sol, é originária da cidade de Picuí, na Paraíba. Fui basntante conservador. Comi carne de sol com farofa e macaxeira frita. Prato simples gostoso e barato. O que não quer dizer que não possa ser melhorado, e quem faz isso muito bem é o Divina Gula, um restaurante de mineiros em Maceió. A embolada de liete é composta de um bom pedaço de carne de sol assado, servido sobre um purê de macaxeira e acompanhado de couve com toucinho. A mistura fica ótima e combinou com uma meia garrafa de um cabernet sauvignon chileno - modesto, porém honesto.
E você vai me perguntar : esteve na praia e não comeu frutos do mar ? Claro que sim e foi o melhor dos três restaurantes. Chama-se Oca e fica no lugarejo de Ipioca (palavra que, em tupi, significa primeira cabana). O local é onde nasceu o Marechal Floriano Peixoto. No ambiente, cores fortes, paredes com tijolos aparentes e quadro de autoria do Chef e uma única e imensa janela de onde se tem uma deslumbrante vista para o mar. Mas a comida ainda era melhor que a paisagem (o que é um feito difícil). Primeiro uma tapioca de camarão com molho de tomate e azeitonas, depois camarões empanados na banana com molho de castanha de caju acompanhado de macaxeira cozida. Um prato para comer de joelhos em sinal de reverência. Faltou a sobremesa. No cardápio só existiam aqueles doces industrializados. Para compensar, depois de visitar as praias do norte parei numa sorveteria onde montei uma taça com sorvetes de cajá, mangaba, tangerina e pitanga. Um exagero de sabores.
Sobraram dois para próxima visita, justamente os estrangeiros, um francês e um peruano (não, não sei o que vem a ser a culinária peruana em Alagoas). Na próxima eu descubro.
Comentários
Uma alegria te conhecer.
Abraço saudoso.
Rita
Abs
Pat
não se compara, não tem a mesma vista, mas é o que dá....
ao menos não passo vontade...
bijo, gostando do cardápio