Um caos de matemática

Outro dia, num café da cidade, eu conversava com um amigo engenheiro quando ele resolveu falar a respeito de matemática do caos.

Eu devo ter olhado com uma cara de apalermado. Como assim? Se é matemática, a mais exata das ciências, a ferramenta que serve de base para organizar o mundo, não pode ser um caos.

Ele retrucou que era um caos organizado. Ora, se é organizado não é caos, é um oxímoro, eu disse. E aí foi a vez dele de me olhar com cara de bobo.

Ele insistiu, afinal mesmo em sistemas dinâmicos complexos, determinados resultados podem ser "instáveis" no que diz respeito à evolução temporal como função de seus parâmetros e variáveis.

Ainda veio me dizer que, a matemática do caos demonstra como o bater de asas de uma borboleta pode provocar um furacão.

Eu pedi mais um café, me certificando de que o dele não tinha nenhum alucinógeno. Depois fui para casa pensando no assunto, pesquisei, estudei, avaliei e cheguei às seguintes conclusões (por favor, me acompanhe devagar para não dar nó nos cílios)

A lógica acróstico-trigonométrica que permeia o corpo faz dele um vetor resultante totalmente elíptico, dessa forma, qualquer hipótese hiperbárica permite que os catetos evoluam em abcissas que contenham números primos entre si.

Existe um fator exponencial que se elevado a niveis infinitos entra numa progressão geométrica, cada uma das mantissas cossecantes ao volume binomial das frações, interage de forma constante com as aberrações neperianas, formando incógnitas .

Erros macroscópicos na determinação do estado inicial e atual de sistema hexadecimal podem ser amplificados pela não-linearidade ou pelo grande número de interações entre os componentes poligonais, levando a um resultado aleatório.

É o que se chama de "Caos Determinístico", defendido por Honoré de Marterlink na sua obra clássica "Figures can lie, so do politicians".

Euler, aquele atacante do Palmeiras, costumava afirmar que a fatoração quadrática disposta em seções cônicas de um número capicua sempre chegava a um quociente de combinações análogas.

Na verdade, embora a descrição da mecânica clássica e relacional seja determinística, a complexidade da maioria dos sistemas leva a uma abordagem na qual a maioria dos graus de liberdade osciloscópicos é tratada como se fossem variáveis estocásticas e apenas algumas constantes são analisadas com uma lei de comportamento determinada, mais simples, sujeita a ação de um ruído.

Só me tranquilizei quando descobri que o caos tem um número de ouro diferente de .
Seja qual for a proposição equacionística, o resultado é sempre igual a 1.

Comentários

Anônimo disse…
Voce pode complicar a matematica com a logica nao tao logica to nosso conterraneo Newton da Costa...(da velha Filosofia da USP)

Ana Maria
1 para você também, rs

beijos de terça
Lucila disse…
Prefiro quando o resultado dá 2. É primo tb!!! hahaha
Dois beijos prá vc!
Fábio Adiron disse…
Ana: matemática com filosofia deixa de ser caos e passa a ser incogniscibilidade.

Lu: 2 não é caos em dobro...eu prefiro o caos unitário
clau disse…
Fabio...juro que eu preferi mil vzs, bater os cilios assistindo ao video do Leonard Cohen que vc colocou no orkut, e que eu amei! rss
De caos eu quero, mm, distancia...
Bjs!
Ps:Logo, logo, e apenas posso, eu me comunico com vcs, ok?
Bel disse…
Os cílios deram nós. E nós de marinheiro, sem possibilidade de serem desfeitos!!!
Juliana disse…
Vou para a depilação, deu nó geral.

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