Insano rural
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Ou melhor, não tinha. Até descobrir minha afinidade com as cucurbitáceas. Aliás, a minha afinidade com uma, em especial, Cucurbita pepo L.
Das demais plantas da família, a única outra que me cai em mãos, de tempos em tempos, é algum pepino, mas só para descascar.
Já a Cucurbita à qual me afeiçoei é um fruto de fácil digestão, rico em niacina e vitamina B e possui poucas calorias (o que é bastante recomendável no meu caso).
Se bem que não é o consumo que me atrai, mas a produção. Tanto de um tipo como do outro.
Um deles é a cucurbita menina, que tem corpo curto e pescoço longo. Sua parente, a italiana, já é esguia e sem pescoço.
A menina aparece de julho a dezembro, a italiana de setembro a janeiro. De fevereiro a junho eu fico de mãos abanando.
Normalmente são verdes, mesmo quando estão maduras. Raramente amarelas.
Elas precisam de trato cuidadoso, são sensíveis e se machucam se apertadas. Também pode se ofender, se tocadas com unhas mais agressivas.
As melhores são as pequenas. Quanto menores, mais tenras e saborosas.
Os frutos ainda com pedaço do seu ramo se conservam por mais tempo e podem incrementar várias receitas.
Mas elas só combinam com temperos marcantes que realcem seu perfume.
Se você ainda está em dúvida, eu esclareço. Descobri a minha vocação: plantar abobrinhas.
Comentários
beijos de sábado
Bjooo
Bacio