Uma história de mattoso
Marduque oscitava o dia inteiro coçando a omocótila observando o mareorama. Não passava de um arrieiro descansando o obélio sobre o escabelo.
No entorno proximal avistava urodelos concóides cernindo-se até mirrar, como se fosse um venador de rinofimas.
Uma manhã, entre estapes e amarantáceas, avistou o epacmo de um garotil que papujava numa tessitura sarilha.
Acinésico, refugiou-se no ichó para não demonstrar seu inotropismo. Foi alcançado pelo janízaro que, à socancra, o malbaratou com o fanal.
Arriscou um propinamento espagiríta. Recebeu de volta apenas increpações. O que não lhe devolveu miosina à sua acnemia.
Obcordado, foi lançado onticamente na libata cacósmica, sob a acusação de ser um tafulão que atentava contra o uxório.
Sentiu que o ecúleo lhe seriapintalgado de câncaros. Seu anapesto foi julgado uma laracha repleta de secância.
Admoniu que sua egéria o levava a escorços cheios de fidúcias.
O uale o condenou a prisão nos soles, sem acesso ao mégaro e sem adimentos de tretas.
O tuno pavacaré acabou seus dias atado ao lanternim, acumulando línter falciforme no epitélio.
Joaquim Mattoso Câmara Júnior (Rio de Janeiro, 1904 — Rio de Janeiro, 1970) foi um linguista brasileiro. Membro fundador da Academia Brasileira de Filologia, sob sua orientação, foi fundada, em 1969 a Associação Brasileira de Linguística, da qual participou na sua primeira gestão, integrando o seu Conselho Diretor.Escreveu vários livros que se tornaram referência na área, entre eles Estrutura da Língua Portuguesa, lançado em 1970. Estudou com Roman Jakobson, nos Estados Unidos, sendo fortemente influenciado por esse linguista.
Comentários
beijos de sábado
(Já viu que tem promoção lá no blog? E tá pra você...)
Bjo!