Banquete frugal
Muitas vezes passo a impressão, pelas receitas que publico aqui, que meu mundo gourmet se resume a pratos sofisticados e complexos. Não é verdade.
Se, de um lado, gosto dos temperos, ingredientes e combinações incomuns, de outro sou fã da boa e velha culinária do cotidiano.
Hoje, por exemplo, tive um banquete no meu almoço : língua e jiló. (se você torceu o nariz para um ou para outro, ou para ambos, não sabe o que está perdendo)
A língua do boi (podia ser vaca também, mas o açougue não fornece dados a respeito do gênero do bicho) é uma das partes mais saborosas do bovino. Usada na culinária de várias origens, especialmente na cozinha judaica, é muito rica em nutrientes.
Tem apenas o defeito de ser de digestão lenta, ou seja, não é um prato para comer antes de dormir. Nesse ponto que entra o jiló como acompanhamento
Muitos costumam dar a desculpa de que o nobre fruto (o jiló não é um legume) é amargo. Amargas também são as chiquérrimas endívias e o colorido radicchio, nem por isso são alvos de queixas dos paladares pedantes.
O jiló não chega a ser exatamente rico em nutrientes mas o é em ácidos que estimulam a produção do suco gástrico, ajudando a digestão (talvez por isso muito receitado em dietas).
Pode ser refogado com azeite, alho, sal e pimenta do reino, ou apenas frito no azeite. Um acepipe indispensável.
Luiz Gonzaga cantava que a saudade é amarga "que nem jiló", o que não deixa de ser uma verdade. O que não significa que, de tempos em tempos, a saudade possa fazer muito bem.
Se, de um lado, gosto dos temperos, ingredientes e combinações incomuns, de outro sou fã da boa e velha culinária do cotidiano.
Hoje, por exemplo, tive um banquete no meu almoço : língua e jiló. (se você torceu o nariz para um ou para outro, ou para ambos, não sabe o que está perdendo)
A língua do boi (podia ser vaca também, mas o açougue não fornece dados a respeito do gênero do bicho) é uma das partes mais saborosas do bovino. Usada na culinária de várias origens, especialmente na cozinha judaica, é muito rica em nutrientes.
Tem apenas o defeito de ser de digestão lenta, ou seja, não é um prato para comer antes de dormir. Nesse ponto que entra o jiló como acompanhamento
Muitos costumam dar a desculpa de que o nobre fruto (o jiló não é um legume) é amargo. Amargas também são as chiquérrimas endívias e o colorido radicchio, nem por isso são alvos de queixas dos paladares pedantes.
O jiló não chega a ser exatamente rico em nutrientes mas o é em ácidos que estimulam a produção do suco gástrico, ajudando a digestão (talvez por isso muito receitado em dietas).
Pode ser refogado com azeite, alho, sal e pimenta do reino, ou apenas frito no azeite. Um acepipe indispensável.
Luiz Gonzaga cantava que a saudade é amarga "que nem jiló", o que não deixa de ser uma verdade. O que não significa que, de tempos em tempos, a saudade possa fazer muito bem.
Comentários
Agora ´jiló por acaso é aquele que tem uma gosma? Se for aquele eu adooooooro e não tem amargo nenhum (por isso não pode ser, então o que é aquilo meu pai do céu????), se não for nunca cheguei perto de um jiló. Vou aguardar a resposta se é ou não "com gosma", se não vou vou procurar no mercado e fazer, gostei daquele refogado descrito.
Até. Boa noite, Fabio.
beijo com gostinho de saudade.
E minha mae a faz com muita maestria!
E nao sabia tudo isto do jilo, nao, que sò me aventurei a comer feito batata chips e achei muito bom!
Refogado eu nao fui muito com a cara, mas terei que repensar depois das suas informaçoes...
Valeu!
Beijos
Beijos culinários