Meninos e meninas
Vírus estranho. Dizem que até hoje nenhum prêmio Nobel de biologia ou medicina conseguiu isolá-lo, nem descobrir antídotos para suas manifestações. Alguns céticos não acreditam na sua existência. Até serem atingidos por ele. A relação causa-efeito também não foi detectada, conhecem-se os sintomas, não a origem exata. Um dos mais graves é o total embobecimento da pessoa atingida. Mas, acredito eu, o mais interessante é aquele que gera histórias. Reais ou não.
Quase todas começam assim : era uma vez, num distante país tropical do hemisfério sul um Rapaz. Sem adjetivos, o que simplifica bem o texto e estimula a imaginação do leitor. Rapaz tinha uma amiga chamada Amiga. Eram muito amigos desde que Amiga e Rapaz descobriram o que poderiam dividir entre eles. Rapaz já fôra apaixonado por Amiga, quando ela ainda não era amiga. Mas essa é outra história e, para evitar o prolixo vai, momentâneamente, para o lixo.
Acontece que Amiga tinha uma amiga chamada Menina. Menina era amiga de Amiga há mais tempo que Amiga era amiga de Rapaz. Rapaz conhecia Menina há muito tempo, e sempre a vira apenas como amiga da Amiga. Um dia tudo mudou.
Rapaz andava com o coração, órgão de vital importância para a sua sobrevivência, desocupado. A última locatária (sim, locatária, não caia na ilusão que ele tem proprietários) além de abandoná-lo repentinamente, tinha deixado a porta aberta. Aí , como dizem os contadores de histórias, bastou que Rapaz encontrasse Menina com lábios tentadoramente vermelhos e sorrisos cativantes para cair nas parnasianas garras (arghhhh) da paixão.
No dia seguinte foi à casa de Amiga. Lá também estava Menina. Escreveu-lhe um poema, no dia seguinte outro. Num momento teve a oportunidade de encontrá-la sozinho. Chegaram a andar de braços dados pela garoa. O vento da coragem não estava com ele. Nada aconteceu.
Acróstico. O acróstico que ele mandou para Menina, de tão sutil, não foi decifrado. Escreveu uma história, achou-a óbvia demais para enviá-la. Na calada da noite (alguém já viu uma noite falante ?), Amiga, com entusiasmo alcoviteiro tentou aproximá-los...
As histórias começam assim. O desfecho delas são tão inesperados e diversos . Ah....você quer saber o fim dessa história ? Eu também não sei.
Quase todas começam assim : era uma vez, num distante país tropical do hemisfério sul um Rapaz. Sem adjetivos, o que simplifica bem o texto e estimula a imaginação do leitor. Rapaz tinha uma amiga chamada Amiga. Eram muito amigos desde que Amiga e Rapaz descobriram o que poderiam dividir entre eles. Rapaz já fôra apaixonado por Amiga, quando ela ainda não era amiga. Mas essa é outra história e, para evitar o prolixo vai, momentâneamente, para o lixo.
Acontece que Amiga tinha uma amiga chamada Menina. Menina era amiga de Amiga há mais tempo que Amiga era amiga de Rapaz. Rapaz conhecia Menina há muito tempo, e sempre a vira apenas como amiga da Amiga. Um dia tudo mudou.
Rapaz andava com o coração, órgão de vital importância para a sua sobrevivência, desocupado. A última locatária (sim, locatária, não caia na ilusão que ele tem proprietários) além de abandoná-lo repentinamente, tinha deixado a porta aberta. Aí , como dizem os contadores de histórias, bastou que Rapaz encontrasse Menina com lábios tentadoramente vermelhos e sorrisos cativantes para cair nas parnasianas garras (arghhhh) da paixão.
No dia seguinte foi à casa de Amiga. Lá também estava Menina. Escreveu-lhe um poema, no dia seguinte outro. Num momento teve a oportunidade de encontrá-la sozinho. Chegaram a andar de braços dados pela garoa. O vento da coragem não estava com ele. Nada aconteceu.
Acróstico. O acróstico que ele mandou para Menina, de tão sutil, não foi decifrado. Escreveu uma história, achou-a óbvia demais para enviá-la. Na calada da noite (alguém já viu uma noite falante ?), Amiga, com entusiasmo alcoviteiro tentou aproximá-los...
As histórias começam assim. O desfecho delas são tão inesperados e diversos . Ah....você quer saber o fim dessa história ? Eu também não sei.
Comentários
:))
depois é depois...
bijim
...mas o resto, ah...são os segredos mais deliciosos de serem desvendados...Sou toda ouvidos ooppss melhor sou todas olhos e coração!
Beijo!!