Desvendando o inconsciente
O mundo realmente é formado por pessoas ingênuas que acreditam em qualquer besteira que alguém diga, desde que a besteira pareça crível ou totalmente incrível. O que as pessoas não suportam são os estados intermediários entre esses dois pontos.
Uma coisa parcialmente crível ou parcialmente incrível costuma gerar dúvidas e as pessoas detestam qualquer teoria que as obrigue a pensar.
Se, para completar, a besteira é dita por alguém que consiga manter uma aparência de credibilidade, melhor ainda pois, além de se qualificar como algo que dispensa raciocínio, ainda pode ser repetido citando-se uma fonte academicamente aceita.
Veja por exemplo a teoria do inconsciente coletivo. A versão oficial sobre esse conceito é a de que é a camada mais profunda da psique humana, constituída pelos materiais que foram herdados por toda a história da humanidade. Seria nessa camada que residiriam os traços funcionais (imagens virtuais) que seriam comuns a todos os seres humanos.
Bonito, não é mesmo? Pois é, tão bonito que as pessoas acreditam nessa besteira, sem saber a verdade a respeito do assunto.
Para começar, poucos sabem que o verdadeiro nome do cientista a quem foi atribuído esse conceito era Charles Gus Young, um caipira da Dakota do Oeste. Mas um caipira nunca seria valorizado na Ivy League, então seus seguidores criaram o mito de que a teoria era de um psicanalista suiço que, de fato, nunca existiu.
Existem rumores que alegam que foi o próprio Charles Young criou acidentalmente esse falso codinome, uma vez que não sabia soletrar o seu próprio nome e acabou comendo e trocando muitas letras.
Deixemos a mitologia a respeito do homem e foquemos na história de sua obra. Young era garçom de uma birosca em Walhalla quando passou a observar o comportamento das moças que frequentavam o local. Apesar de semi-analfabeto, era um sujeito detalhista e notou que havia um padrão nesse comportamento.
Um dia, ao entregar a conta para um cliente, soltou uma frase que o eternizou : "Em lugares públicos as mulheres sempre vão ao banheiro em grupos. Não pode existir nenhuma outra explicação, senão o fato de que elas estão ligadas umas às outras através do seu inconsciente coletivo."
O cliente, que era um decadente professor de antropologia, olhou-o estarrecido e resolveu levá-lo até a a escola onde deveria fazer uma palestra sobre as origens das tribos apenínicas na América e, ciceroneando-o, exclamou:
"Simia quam similis, turpissimus bestia, nobis!". (ou seja, ouçam, suas bestas, o que esse símio tem a falar).
Durante a palestra, Young completou suas conclusões empíricas sobre o tema, demonstrando que não só as mulheres só entram em banheiros em coletivos femininos, como também elas tem uma perfeita sincronia que as leva ao banheiro sempre aos 17 minutos depois do início de cada hora, exceto durante o horário de verão.
Depois disso, nunca mais se ouviu falar em Young, nem se sabe se existem descendentes seus em Walhalla. Talvez por isso mesmo sua teoria tenha sido tão distorcida.
Comentários
Deve ser coisa do inconsciente coletivo, afinal de contas, você parece ser tão confiável...
Bjo! tô voltando pra casa hoje!
bj
Insanidade por insanidade, vamos colaborar.Após a leitura de seu texto, lembrei de outro que fala sobre as vantagens do uso de fraldas geriátricas nas baladas, evitam as longas filas de banheiro, ganhando tempo para curtir a noitada.Claro que existem outras implicações, que não cabem neste espaço, mas mesmo assim , vale a tentativa de desconstrução desse relato. He , he, he.
Beijos.
Arimar
Que coisa impressionante!!!!
Preciso contar para os meus amigos!!!
Deve ser coisa do inconsciente coletivo, afinal de contas, você parece ser tão confiável..."
kkkkkkkkkkkkkkk
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ADOREI essa Bel e concordo em gênero, número e grau... kkkkk
Chris
Mas aquele decadente antropologo tinha la a sua razao.Pq sabe que eu desconhecia que tribos etruscas e umbras tivessem se transferido na America...?
Hihihi.
Bjs!