Contículo barbárico

Todoz os diaz ele axava que ceria mais ben sussedido nas suas elocubrassões.

A entrevixtadora do enprego o escolieria, a garota que flertava lhe sorriria e, finaumente venceria o concurço da mega cena.

Como cempre, extava rotumdamente esganado. Nem sua pesquiza de prototipos, nem sua teze academica decolavão.

Rezolvel tentá uma nova carreira. Comessou a estudá a auma umana. Ceria picicologo. E dos boms.

Tornouce um leitor voras. Fróid, Iungui, Lacão, Pavilove e Esquiner. Balansou entre o extruturalismo e o birreiviorismo, mas prefiriu a guestauti de Raixe.

Nem o tijolo nem a argamaça lhe sedusiam como a vizão olística do omen e a persepsão do mumdo. A paichão era mesmo a fôrma, a configurassão.

Acim como as fôrmas de Eloiza. A quem paçou a dedicar dodecacílabos eróicos.

Ela, que não paçava de uma aufabetisada funcionáu, encantouce com os verssos e com o discurço cujo todo era maior que a çoma das parte e se deichou sedusir.

Acabarão se envouvendo em terapias corporais e organizmicas cem se prender as teorias do canpo.

Oje viven no Arraiáu da Ajuda, com os trêis filios, vendemdo artezanatu.

barbarismo: consiste em gravar ou pronunciar uma palavra em desacordo com a norma culta.

Comentários

Anônimo disse…
Kada veiz qui eu venho aki me cinto mais abçurda
Anônimo disse…
Eu te corrigir? já me corrigiram no meu blog, e o pior: o anônimo tinha razão. Você escreve bem para caramba. Essa forma de escrita já tem sido aceita pelos especialistas na língua portuguesa, tanto que minha professora de didática da língua portuguesa já me ensinou a considerar os textos dos alunos de acordo com a realidade linguística deles.
bete p.silva disse…
Senhor Fábio, gostei do seu escrito assaz.
Maria disse…
Minha filha Daise é formada em jornalismo (aos 21 anos) e agora faz letras com especialização em literatura portuguesa na UFSC, trabalhou na UNISUL quando era aluna para ganhar a bolsa no telejornal do meio dia, aqui na região transmitido pela RBS mas nunca gostou, adora letras, escritas, não gosta de aparecer e nisso até o tamanho ajuda, é grande como a mãe... :) Quando formou-se em jornalismo foi trabalhar como estagiária terminando como redatora chefe, cargo que exerceu até uns 4 meses atrás quando passou num concurso para revisora, coisa que ela já fazia, mas ai "por fora", dinheiro extra. Hoje ela revisa textos de jornalistas da folha de SP e outros que agora não me vem a lembrança e ama o que faz, pra ela livros são coisas sagradas, presentes ela sempre pede que sejam livros. Fez aniversário no dia 11 e ainda não lhe dei o presente, ela está pesquisando "preços" pois segundo ela custa caro. Ela ganhou no ano passado o Aurélio digital e o escrito mas contou-me que agora existe um novo dicionário que tras as novas regras da língua portuguesa, o que mudou e sei la mais o que... admiro demais. Vou mandar ela vir aqui, ela sabe do meu carinho pelo grande Fabio e tenho certeza vai ficar fã também, pois assassinar o aurélio assim não é pra qualquer um...
Beijão, meu grande amigo, ameiiiiii.
Gabi disse…
Agora sei como é ler sem ter fluência em sua própria língua! "Çocorro"! Quanto esforço quando o cérebro não reconhece de bate e pronto cada palavra! Que suplício é fazer uma pobre criatura ler um tomo quando reconhece só as pixações!!!
Deveriam usar seu contículo nas aulas para professores de literatura...
Adorei! Mas ainda bem que é um conTÍCULO.
ABS,
Elis Zampieri disse…
Demorei 10 minutos para ler 20linhas.(risos) Coisa engraçada o cérebro da gente mesmo! Os alunos do bairro que dei aula bateriam o récorde!:-)Tomara que eles não terminem vendendo artesanato, mas se venderem, que o negócio prospere! Se não forem cultos que sejam pelo menos "ispertos".
Abraço.

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