Escreveria Elia

Mesmo em seu êxul Romanov nunca perdeu seu vezo gateador.

Vestia sua gonga e passeava pelas alamedas distribuindo sorites flâmeos, era um fanal emitindo alectorofonemas.

As garotas renitiam ao sicofanta oferecendo negaças à sua lipitude.

Um dia, já tomadote, colimou uma arruadora que descia a covanca.

Por não ser polímata, mal notou que a refece hirudina tinha merocele, além de ser anota.

A beliz notou que era uma opima chance, cobrindo Romanov de aporemas e, numa favila, maniatou-lhe como um lictor.

Desde então ele tornou-se atérmano, tanas e biofóbico.

Sylvio Edmundo Elia, nasceu no Rio de Janeiro (RJ), a 4 de julho de 1913 e faleceu no Rio a 16 de novembro de 1998.Foi ensaísta, filósofo, lingüista, professor universitário e Doutor em Letras. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Filologia

Comentários

Anônimo disse…
Ele foi isso tudo e escreveu isso ai? É triste ler e não entender uma única frase...
Beijo ja de domingo.
Maria.
Elis Zampieri disse…
Ai que lindo! Mais um daqueles que deixam a gente sem palavras! :-)
Juliana disse…
Estou começando achar, ao contrário de Nietzche, que a insanidade individual não é exatamente uma exceção.
Unknown disse…
CREDO!!!! Não posso nem dizer se o texto é romântico ou se é uma tragédia. Só sei que me senti como se estivesse em um país desconhecido, sozinha e sem dicionário!!! Não é uma sensação boa... rsrsrs
Beijos
clau disse…
Veja vc, Fabio:
Nos dias de hoje, basta colocarmos os pés fora de casa, e nao importa que seja na rua 12 de outubro, ou no boulevard Haussmann, ou em Regent st ou mm na via Veneto, que o que se escuta sempre beira o ininteligivel...
E menos mal que este aqui é do tipo erudito!
Pq um experto linguista estaria à anos luz de quem marreta a lingua impiedosamente.
Hihihi.
Bjs!
Ana disse…
Sem palavras..hehehhe

[:O]

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