Conticulóides estilísticos
Trovadorismo
Janete se encantava com as canções que Manuel lhe dedicava todas as noites. Imaginava-o um ser de nobre formação e intenções. Até o dia que viu sua foto numa revista de fofocas. Não passava de um garçom na boate Jogral que plagiava descaradamente os músicos profissionais.
Humanismo
Salvatore, erudito e agnóstico, apaixonou-se por Marieta, chucra e carola. Tentou racionalizar teorizando sobre a natureza transformada pelo homem. Ela pura matéria prima e ele seu humanizador natural. Quando ela enfim cedeu aos seus desejos deixou-o de quatro uivando para a lua de tamanho prazer.
Quinhentismo
Por oceanos que ele nunca imaginou foi aventurar-se. Via-se com uma amante em cada porto e uma tatuagem em cada escala. As crises de enjôo o largaram na primeira parada do navio e voltou de ônibus para sua cidade. Nunca mais viu o mar.
Barroco
Sebastião vivia em crise de identidade. Suas convicções religiosas o impediam de publicar seus poemas excessivamente descritivos. Oscilava entre o céu e o inferno. Foi para o seminário que cria ser sua vocação. Quando estava prestes a assumir o cargo supremo da ordem foi preso por pedofilia.
Arcadismo
Tomás idealizava todas as suas namoradas, ainda que nenhuma delas fosse tão bela quanto dizia, nem tão pura quanto imaginasse. Rendeu-se finalmente aos encantos de Marília, uma zootecnista que o levou para morar na fazenda e criar porcos.
Romantismo
Antonio só confiava nos seus próprios sentimentos. Fugia de tudo que tivesse cheiro de teoria e seu egocentrismo era seu parâmetro de julgamento de todas as coisas. Achava-se um intuitivo nato fadado a sofrer e morrer de amor. Foi reprovado em todas as matérias no primeiro semestre da faculdade e reconheceu que alguma coisa ele precisava estudar.
Simbolismo
Entre as brumas vaporosas da neblina do poente, Cadu olhava o infinito. Nada fazia sentido naquela hora só a névoa esgarçada que se espalhava sobre a cidade. Uma visão serôdia da eternidade. Enquanto isso os ladrões arrombaram seu carro e fugiram com o seu notebook.
Modernismo
Mariana era uma radical. Contestava os pais, os professores e até mesmo os amigos a quem chamava de anacrônicos ou de neo-qualquer-coisa. Suas atitudes irreverentes e escandalosas lhe renderam mais desafetos que admiradores. E todas as noites chorava baixinho no travesseiro porque sonhava casar de branco, véu e grinalda.
Humanismo
Salvatore, erudito e agnóstico, apaixonou-se por Marieta, chucra e carola. Tentou racionalizar teorizando sobre a natureza transformada pelo homem. Ela pura matéria prima e ele seu humanizador natural. Quando ela enfim cedeu aos seus desejos deixou-o de quatro uivando para a lua de tamanho prazer.
Quinhentismo
Por oceanos que ele nunca imaginou foi aventurar-se. Via-se com uma amante em cada porto e uma tatuagem em cada escala. As crises de enjôo o largaram na primeira parada do navio e voltou de ônibus para sua cidade. Nunca mais viu o mar.
Barroco
Sebastião vivia em crise de identidade. Suas convicções religiosas o impediam de publicar seus poemas excessivamente descritivos. Oscilava entre o céu e o inferno. Foi para o seminário que cria ser sua vocação. Quando estava prestes a assumir o cargo supremo da ordem foi preso por pedofilia.
Arcadismo
Tomás idealizava todas as suas namoradas, ainda que nenhuma delas fosse tão bela quanto dizia, nem tão pura quanto imaginasse. Rendeu-se finalmente aos encantos de Marília, uma zootecnista que o levou para morar na fazenda e criar porcos.
Romantismo
Antonio só confiava nos seus próprios sentimentos. Fugia de tudo que tivesse cheiro de teoria e seu egocentrismo era seu parâmetro de julgamento de todas as coisas. Achava-se um intuitivo nato fadado a sofrer e morrer de amor. Foi reprovado em todas as matérias no primeiro semestre da faculdade e reconheceu que alguma coisa ele precisava estudar.
Simbolismo
Entre as brumas vaporosas da neblina do poente, Cadu olhava o infinito. Nada fazia sentido naquela hora só a névoa esgarçada que se espalhava sobre a cidade. Uma visão serôdia da eternidade. Enquanto isso os ladrões arrombaram seu carro e fugiram com o seu notebook.
Modernismo
Mariana era uma radical. Contestava os pais, os professores e até mesmo os amigos a quem chamava de anacrônicos ou de neo-qualquer-coisa. Suas atitudes irreverentes e escandalosas lhe renderam mais desafetos que admiradores. E todas as noites chorava baixinho no travesseiro porque sonhava casar de branco, véu e grinalda.
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