Reflexões
Desde pequena Bela adorava brincar com espelhos. Fosse o espelho do quarto da sua mãe que, para o seu tamanho, era enorme, como os espelhos engraçados dos parques de diversões.
De todos eles, o seu preferido era o jogo de espelhos frente a frente que a refletiam infinitamente. Ela se admirava diante deles, não sem razão, era uma menina muito bonita.
Quando adolescente aprendeu todos os segredos da reflexão de espelhos planos nas suas aulas de óptica, mas nem a frieza do conhecimento das imagens que não poderiam ser projetadas, por serem virtuais, tiraram dela o encanto e a magia do infinito.
Uma das primeiras coisas que falou para Godofredo, quando começaram a namorar, foi a respeito dos espelhos. Num primeiro momento ele considerou que era apenas uma fascinação pueril, depois foi descobrindo que era muito mais séria que imaginava.
Completamente apaixonado por Bela, ele começou a estudar os espelhos, todo assunto que dissesse respeito a ela o interessava. Suas descobertas o deixaram ainda mais bobo do que já estava. Os espelhos de Bela eram a sua própria vida.
Mais que isso, ele começou a enxergar na amada os reflexos dos seus próprios sentimentos. Ele a amava loucamente e, como por encanto, o amor da namorada refletia nele e voltava para ela. Assim acontecia com o carinho, a amizade, o desejo e o orgulho que nutria por ela, todos eram reflexos dos sentimentos dela.
Quando Godofredo contou isso para Bela ela lhe devolveu um imenso e belo sorriso. Era exatamente isso que ela dizia para ele há tempos, que os sentimentos dela eram apenas reflexos dos dele. Emocionado, não conteve as lágrimas. Nem ela.
Frente a frente poderiam enfrentar qualquer coisa, e sempre estariam presentes um no outro, até o infinito.
De todos eles, o seu preferido era o jogo de espelhos frente a frente que a refletiam infinitamente. Ela se admirava diante deles, não sem razão, era uma menina muito bonita.
Quando adolescente aprendeu todos os segredos da reflexão de espelhos planos nas suas aulas de óptica, mas nem a frieza do conhecimento das imagens que não poderiam ser projetadas, por serem virtuais, tiraram dela o encanto e a magia do infinito.
Uma das primeiras coisas que falou para Godofredo, quando começaram a namorar, foi a respeito dos espelhos. Num primeiro momento ele considerou que era apenas uma fascinação pueril, depois foi descobrindo que era muito mais séria que imaginava.
Completamente apaixonado por Bela, ele começou a estudar os espelhos, todo assunto que dissesse respeito a ela o interessava. Suas descobertas o deixaram ainda mais bobo do que já estava. Os espelhos de Bela eram a sua própria vida.
Mais que isso, ele começou a enxergar na amada os reflexos dos seus próprios sentimentos. Ele a amava loucamente e, como por encanto, o amor da namorada refletia nele e voltava para ela. Assim acontecia com o carinho, a amizade, o desejo e o orgulho que nutria por ela, todos eram reflexos dos sentimentos dela.
Quando Godofredo contou isso para Bela ela lhe devolveu um imenso e belo sorriso. Era exatamente isso que ela dizia para ele há tempos, que os sentimentos dela eram apenas reflexos dos dele. Emocionado, não conteve as lágrimas. Nem ela.
Frente a frente poderiam enfrentar qualquer coisa, e sempre estariam presentes um no outro, até o infinito.
Comentários
beijos
Argh!!!
Lindo demais!
Espelhos, pessoas, reflexos, amor, pureza,beleza,leveza.....(suspiros)
Beijos.
Tradução: Adoro entender o que existe por trás das palavras... e os reflexos delas!
Bjo!
Tudo na vida é o reflexo de alguma coisa: questao de fisica!
No amor, acredito, um deveria se enxergar no outro, para poder saber daquilo que, sò seu, nao existe no outro, mas o completa.
Ou qq coisa que o valha...
Hihihi!
Bjs!
Rubinho: reflexos, reflexos...
Arimar: suspiros também se espelham
Bel: minhas historinhas são amorais
Cladu: gostei da idéia