Onde está o Antenor Nascentes* ??

Coçou o alare, ajeitou a fatiota gázea de lese e se debruçou sobre a bacineta.

A forma díscola que Marieta lhe dispensara fora um lardoeiro de causar tarsal.

Esquinado, numa analose que quase o deixou em cárus, tropeçou no angelim.

É certo que raposeara, mas a situação já era rúptil. Ela não precisava bancar a sarrônica com sua dança pírrica.

Muito menos lançá-lo no atascal epifenomênico.

Saiu à rua ao som dos mimídeos que gorjeavam nos carpelos do sarçal. Mirou a agena, parecia o adamo com sua luz titanita.

Ajeitou o abanete como se trajasse uma éfode e, mesmo parol, adentrou o bitáculo onde erodiu um pantagruélico ipim cifado com aité.

Na saída eclodiu um épodo ao romance neomorto, como se fora um cimélio de Iseu.

*Antenor de Veras Nascentes (Rio de Janeiro, 19 de junho de 1886 — 6 de setembro de 1972) foi um filólogo, etimólogo, dialectólogo e lexicógrafo brasileiro de grande importância para o estudo da língua portuguesa no Brasil, havendo ocupado, como fundador, a Cadeira nº 3 da Academia Brasileira de Filologia.

Comentários

Bel disse…
Tá danado!
Sem tempo de ir ao Pai dos Burros!!!
Tendi NADA!!!
Maria disse…
nosinhoradosmeuspecados, que que é isso?
filologos? isso eu nem sabia que existia...
muito difícil de ler Fabio, "ô loko meu" como diz o fausto Silva :)
susto nesse texto, vi que não sei nadaaaaaaaaaaaaaaaaaa.
beijo, querido amigo.
Anônimo disse…
Já li isso umas 5 vezes, me parece um caso de amor complicado... mas de onde tirou isso? ninguém mais usa lese...quem passou por aqui hoje deve estar em coma...
Paulo Cesar disse…
Fábio, desculpe, mas essa eu também passo...
Anônimo disse…
What the hell are you talking about?

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