Poemenda


Sempre gostei de brincar com as palavras, uma maneira divertida de exercitar os neurônios.

Da "senda" do texto anterior saiu essa brincadeira sem nenhuma pretensão literária

Que a senda te surpreenda escrevi na minha agenda
Nada que me arrependa, nem provoque contenda
Espero que compreenda, sem nenhuma emenda
Os versos que lhe mando : por encomenda.

Não é poesia estupenda, mas não chega a ser horrenda
Arrenda palavras simples, outras quero que aprenda
Distenda as frases ao léu, outras apenas transcenda
Entenda que é no papel que se constrói a lenda.

Não lhe mando a legenda, não faço cara pudenda
Espero que subentenda, a metáfora tremenda,
Aquela que te desvenda, que também te acenda
E que pretenda ser mais que breve oferenda.

Sempre se reacenda, se estenda e suspenda
A paixão se recomenda que a defenda.
Que nada mais dependa, apenas atenda
Nossa vivenda na tenda, gerada por uma fenda.

Comentários

Anônimo disse…
Acho que vou comprar a merenda lá na venda onde tem uma moenda.
Anônimo disse…
O equipamento exige cabo 10mm, a entrada de serviço oferece cabo 6mm..alguém vai ter que ceder. Sua poesia evita o curto e ameniza a tensão.Insano? não é para isso que estamos aqui?

Vilma- precisando de um choque nos neurônios.

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