Estamos em greve
Em tempos de greves de bancos e de policias, fiquei pensando em possíveis categorias que poderiam dar início a movimentos paredistas de grande porte.
Vereadores : ainda que recém eleitos, poderiam fazer greve reivindicando a volta dos parentes aos gabinetes. O movimento provocaria comoção popular, uma vez que ruas ficariam sem ser batizadas, beneméritos não ganhariam as suas comendas e cupinchas teriam de esperar suas nomeações.
Fiscais : independentemente do tipo e da alçada do fiscal, uma greve da categoria traria impactos econômicos significativos. Não que fosse fazer algum mal à arrecadação pública (sobre essa veja abaixo o caso dos marronzinhos), mas provocaria um súbito crescimento de rentabilidade das empresas e esse dinheiro, no mercado, poderia gerar um boom consumista (o que não seria de todo mal em tempos de arrocho de crédito). Os únicos prejudicados seriam as concessionárias que vendem carros importados de luxo.
Aposentados : não imagine, caro leitor, que uma greve desse tipo seria inútil. Quem é que cuidaria das crianças para os pais irem às baladas ? Quem ocuparia os bancos de parques ? Dependendo da duração da greve poderia provocar demisssão de funcionários alocados nas filas exclusivas em bancos e supermercados. Essa categoria deveria ser enquadrada como sendo de interesse nacional e greves deveriam garantir, pelo menos, 50% dos seus membros em atividade.
Marronzinhos: para quem não sabe, são os funcionários da empresa que gerencia (sic) o trânsito em São Paulo. Greve perigosíssima para o erário municipal pois provocaria uma queda brusca de arrecadação. Além disso, a ausência dos mesmos nas ruas da cidade permitiria que o trânsito fluísse livremente, o que diminuiria o consumo de combustível e o lucros dos postos de gasolina.
Numa próxima edição contarei dos possíveis efeitos de greves de passeadores de cachorros, cabos eleitorais e malabaristas de semáforos.
Vereadores : ainda que recém eleitos, poderiam fazer greve reivindicando a volta dos parentes aos gabinetes. O movimento provocaria comoção popular, uma vez que ruas ficariam sem ser batizadas, beneméritos não ganhariam as suas comendas e cupinchas teriam de esperar suas nomeações.
Fiscais : independentemente do tipo e da alçada do fiscal, uma greve da categoria traria impactos econômicos significativos. Não que fosse fazer algum mal à arrecadação pública (sobre essa veja abaixo o caso dos marronzinhos), mas provocaria um súbito crescimento de rentabilidade das empresas e esse dinheiro, no mercado, poderia gerar um boom consumista (o que não seria de todo mal em tempos de arrocho de crédito). Os únicos prejudicados seriam as concessionárias que vendem carros importados de luxo.
Aposentados : não imagine, caro leitor, que uma greve desse tipo seria inútil. Quem é que cuidaria das crianças para os pais irem às baladas ? Quem ocuparia os bancos de parques ? Dependendo da duração da greve poderia provocar demisssão de funcionários alocados nas filas exclusivas em bancos e supermercados. Essa categoria deveria ser enquadrada como sendo de interesse nacional e greves deveriam garantir, pelo menos, 50% dos seus membros em atividade.
Marronzinhos: para quem não sabe, são os funcionários da empresa que gerencia (sic) o trânsito em São Paulo. Greve perigosíssima para o erário municipal pois provocaria uma queda brusca de arrecadação. Além disso, a ausência dos mesmos nas ruas da cidade permitiria que o trânsito fluísse livremente, o que diminuiria o consumo de combustível e o lucros dos postos de gasolina.
Numa próxima edição contarei dos possíveis efeitos de greves de passeadores de cachorros, cabos eleitorais e malabaristas de semáforos.
Comentários
Eu já estava esperando essa, só não contava que fosse logo a primeira...
Já imaginou o que apareceria de banda disponível com uma greve dessas ?
Abraço.
Fábio.
Já fiz muita greve em outros tempos,(que me custou borrachadas e jatos de brucutu). Mas, nestes tempos pós moderno, e com a osteoporose correndo solta, como militante e grevista fanática, venho informar alguns resultados dos movimentos grevistas dos quais me envolvi , e seus resultados:
1)Fiz greve de fome aqui em casa (só em casa, lógico)para que os meninos arrumassem o quarto.
O resultado foi: "Oba, até que enfim ela vai perder o barrigão",Oba, vamos fazer uma economia enorme nas despesas de super-mercado.)
2) Fiz greve de silêncio no trabalho e o resultado foi:"Oba , até que enfim vamos poder nos concentrar nas atividades".
Enfim com esses resultados individuais, penso em aderir greves coletivas, como : Pessoas que frequentam as praias das 10hs às 12hs. Afinal , o litoral brasileiro é enome e creio em muitas adesões.
Obrigada pela oportunidade de poder contribuir para o tema.
Beijos.