Um sonho
Todas as noites, ao deitar, Alexandroff saia de si mesmo e vagava pela vielas escuras das almas alheias.
Não era um ser do mal, apenas um observador atento dos sonhos que invadia.
Percorreu delírios, pesadelos, desejos reprimidos, angústias e fantasias.
Nunca se envolvia em nenhum deles, algumas pessoas invadidas acordavam com a lembrança de um personagem que observava tudo e nada fazia.
Do seu lado, ele não tinha sonho nenhum, apenas os dos outros.
Durante anos a situação se repetiu. Se alguém lhe perguntava se ele sonhava ele dizia que não lembrava de nada.
Numa noite de fim de verão, Alexandroff entrou num sonho que o encantou e, sem perceber foi capturado pelo mesmo.
Pensou que era muito arriscado deixar-se participar da história daquele sonho, mas não conseguiu, ou melhor, nem se esforçou para não ser capturado.
Percebeu que aquele era o sonho que ele nunca tinha sonhado, que era tudo que queria na vida.
Naquele dia deixou de vagar pelas ruas e invadir outros sonhos. Voltava todas as noites para o mesmo espaço onírico.
Notou que cada vez mais precisava do sonho e que, reciprocamente, o sonho não poderia mais existir sem ele.
Quando o enredo se tornava turbulento e convulsivo, mais ele entendia que sua existência era fundamental para que o sonho continuasse.
Fossem quais fossem as circunstâncias da trama ele sempre acordava cheio de energia quando a voz do sonho dizia que, por aquela noite, era tudo.
Tudo que Alexandroff espera é pelo dia em que deixará para trás tudo que foi e finalmente será só um ser em um sonho.
Não era um ser do mal, apenas um observador atento dos sonhos que invadia.
Percorreu delírios, pesadelos, desejos reprimidos, angústias e fantasias.
Nunca se envolvia em nenhum deles, algumas pessoas invadidas acordavam com a lembrança de um personagem que observava tudo e nada fazia.
Do seu lado, ele não tinha sonho nenhum, apenas os dos outros.
Durante anos a situação se repetiu. Se alguém lhe perguntava se ele sonhava ele dizia que não lembrava de nada.
Numa noite de fim de verão, Alexandroff entrou num sonho que o encantou e, sem perceber foi capturado pelo mesmo.
Pensou que era muito arriscado deixar-se participar da história daquele sonho, mas não conseguiu, ou melhor, nem se esforçou para não ser capturado.
Percebeu que aquele era o sonho que ele nunca tinha sonhado, que era tudo que queria na vida.
Naquele dia deixou de vagar pelas ruas e invadir outros sonhos. Voltava todas as noites para o mesmo espaço onírico.
Notou que cada vez mais precisava do sonho e que, reciprocamente, o sonho não poderia mais existir sem ele.
Quando o enredo se tornava turbulento e convulsivo, mais ele entendia que sua existência era fundamental para que o sonho continuasse.
Fossem quais fossem as circunstâncias da trama ele sempre acordava cheio de energia quando a voz do sonho dizia que, por aquela noite, era tudo.
Tudo que Alexandroff espera é pelo dia em que deixará para trás tudo que foi e finalmente será só um ser em um sonho.
Comentários
Pq esta sua idèia é ainda melhor do que aquela daquele filme frances, do qual nao me lembro o nome, sorry...!rss
Bjs!
beijos de sexta feira
Só espero que Alexandroff não venha ver meus sonhos, rs rs rs .
Beijos.
Arimar