Nunca olhou para outra
Haroldo era um marido exemplar. Trabalhador eficiente, pai zeloso e cidadão honesto. Se não era mais que um cara burocrático com a mulher, essa também não tinha muitas queixas, vivia sua vida sem sobressaltos.
A máe de Haroldo o considerava o seu orgulho pessoal. Na sua visão materna criara o homem perfeito e sempre que encontrava Soraia, a mulher de Haroldo, ela fazia questão de ressaltar que ele nunca tinha olhado para outra mulher.
Como acontecia todos os anos, no período de declaração de imposto de renda, Haroldo trabalhava até mais tarde todos os dias no escritório de contabilidade. Não era diferente naquele ano.
O diferente é que Soraia começou a captar sinais preocupantes. Um dia Haroldo chegou em casa com fios de cabelos presos no paletó (deve ter sido no ônibus, ele disse). Em outro dia cheirando a perfume feminino (é aquela secretária que exagera na dose e empesteia o escritório com esse cheiro) e até mesmo uma mancha de batom no seu lenço (emprestado a uma colega resfriada, segundo ele)
Desconfiada, Soraia começou a examinar os pertences de Haroldo depois que ele dormia. Começou a encontrar coisas. A primeira foi uma nota fiscal de uma joalheria. Haroldo jurou de pés juntos que era de um cliente do escritório e ele, sem querer, tinha colocado na sua pasta. Inclusive agradeceu Soraia por tê-la encontrado.
Dias depois, um pacote de camisinhas no bolso do paletó. Segundo Haroldo era para o filho mais velho, afinal ele precisava educar direito os meninos.
Soraia engoliu todas as desculpas. Até o dia em que achou uma caixa de Viagra aberta, faltando dois comprimidos. E certamente não tinham sido usados com ela.
Haroldo não teve escapatória. Confessou tudo. Inclusive sua tara sadomasoquista de transar só de olhos vendados. Ele realmente nunca olhava para outra mulher.
A máe de Haroldo o considerava o seu orgulho pessoal. Na sua visão materna criara o homem perfeito e sempre que encontrava Soraia, a mulher de Haroldo, ela fazia questão de ressaltar que ele nunca tinha olhado para outra mulher.
Como acontecia todos os anos, no período de declaração de imposto de renda, Haroldo trabalhava até mais tarde todos os dias no escritório de contabilidade. Não era diferente naquele ano.
O diferente é que Soraia começou a captar sinais preocupantes. Um dia Haroldo chegou em casa com fios de cabelos presos no paletó (deve ter sido no ônibus, ele disse). Em outro dia cheirando a perfume feminino (é aquela secretária que exagera na dose e empesteia o escritório com esse cheiro) e até mesmo uma mancha de batom no seu lenço (emprestado a uma colega resfriada, segundo ele)
Desconfiada, Soraia começou a examinar os pertences de Haroldo depois que ele dormia. Começou a encontrar coisas. A primeira foi uma nota fiscal de uma joalheria. Haroldo jurou de pés juntos que era de um cliente do escritório e ele, sem querer, tinha colocado na sua pasta. Inclusive agradeceu Soraia por tê-la encontrado.
Dias depois, um pacote de camisinhas no bolso do paletó. Segundo Haroldo era para o filho mais velho, afinal ele precisava educar direito os meninos.
Soraia engoliu todas as desculpas. Até o dia em que achou uma caixa de Viagra aberta, faltando dois comprimidos. E certamente não tinham sido usados com ela.
Haroldo não teve escapatória. Confessou tudo. Inclusive sua tara sadomasoquista de transar só de olhos vendados. Ele realmente nunca olhava para outra mulher.
Comentários
descobri tudo na primeira pista.Levou uma surra de frigideira.
Esse tal de Aroldo deve ser o homem perfeito, pois nunca irá reclamar da varizes, estrias , etc.
Rs , rs rs .
Beijos.
Arimar.
PS. Há sempre uma insanidade complementar.
beijo de sábado
Bom fim de semana, Fabio.
Bjs!
Homens: Ô raça!!!
Não confessam/admitem nem sob tortura, e subestimam a inteligência/percepção das mulheres.
Obs: Soraia não incluída nesse grupo de mulheres inteligentes e perspicazes.
Arimar: tem toda a lógica insana
Vilma: isso é o de menos, tem piores
Clau: mãe é mãe
Bel: também tem o contrário, a percepção do que não existe. Mulhers, ô raça!!! KKKK