Um duplo singular
Esquizofrenia é um transtorno mental que caracteriza-se essencialmente por uma fragmentação da estrutura básica dos processos de pensamento, acompanhada pela dificuldade em estabelecer a distinção entre experiências internas e externas e pela multiplicidade de personalidades de uma pessoa.
Não era o caso de João, ainda que muitas vezes o diagnóstico inicial apontasse para isso, depois de algumas consultas os médicos descartavam e ssa possibilidade.
A mãe de João não sabia mais o que fazer com o menino que ora se dizia ser João e, em outras, era apenas João. Quando questionado quem era naquele momento ele sempre dizia a mesma coisa: "- João... ora bolas!". Por outro lado, quando ele mudava de João ele avisava.
João tinha momentos de bom e mau humor, João também. As pirraças não eram de um João específico, tão pouco as brincadeiras. O menino tinha mesmo dupla personalidade, só que as duas personalidades comportavam-se da mesma forma.
Só havia uma exceção: nem todos os amigos de João eram também os amigos de João. Muitos deles eram comuns, outros exclusivos de uma personalidade ou outra. Quando João encontrava um que fosse só amigo de João ignorava-o completamente o que, não poucas vezes, causou confusões. Só depois de algum tempo é que os amigos se acostumaram com a mania do menino.
João só foi ter problemas mais sérios quando, mais velho, começou a namorar. Era comum uma namorada encontrá-lo com outra, claro, era o outro João, mas elas não aceitavam isso.
João e João só foram felizes no dia em que conheceram Maria. Nela encontraram o amor perfeito para eles. A mãe que passou a vê-lo somente com Maria achou que o filho estava curado.
A felicidade durou pouco. Num dos primeiros papos com a nora entendeu tudo. Maria também tinha um desvio de comportamento: era maníaca por bigamia.
Não era o caso de João, ainda que muitas vezes o diagnóstico inicial apontasse para isso, depois de algumas consultas os médicos descartavam e ssa possibilidade.
A mãe de João não sabia mais o que fazer com o menino que ora se dizia ser João e, em outras, era apenas João. Quando questionado quem era naquele momento ele sempre dizia a mesma coisa: "- João... ora bolas!". Por outro lado, quando ele mudava de João ele avisava.
João tinha momentos de bom e mau humor, João também. As pirraças não eram de um João específico, tão pouco as brincadeiras. O menino tinha mesmo dupla personalidade, só que as duas personalidades comportavam-se da mesma forma.
Só havia uma exceção: nem todos os amigos de João eram também os amigos de João. Muitos deles eram comuns, outros exclusivos de uma personalidade ou outra. Quando João encontrava um que fosse só amigo de João ignorava-o completamente o que, não poucas vezes, causou confusões. Só depois de algum tempo é que os amigos se acostumaram com a mania do menino.
João só foi ter problemas mais sérios quando, mais velho, começou a namorar. Era comum uma namorada encontrá-lo com outra, claro, era o outro João, mas elas não aceitavam isso.
João e João só foram felizes no dia em que conheceram Maria. Nela encontraram o amor perfeito para eles. A mãe que passou a vê-lo somente com Maria achou que o filho estava curado.
A felicidade durou pouco. Num dos primeiros papos com a nora entendeu tudo. Maria também tinha um desvio de comportamento: era maníaca por bigamia.
Comentários
Mas achei bem mais divertida!
Bjs!
beijos de quarta
Lembrei da música do Vandré; João e Maria.
Lembrei também do Milton Nascimento: " Qualquer maneira de amor vale a pena"
Lembrei do "amor líquido".
Haja cachoeira!!!
Beijos.
Bjus