A serra é apetitosa
O mundo gourmet serranegrense (ou será serranegrino ? serranegrente ??) não se resume a churrascos e comidas caipiras. Muito menos pode ser definido pela infinidade de restaurante por kilo existente ao lado da avenida do comércio onde, aos domingos e feriados pululam seres ávidos de usar seus cartões de crédito nas lojas de malhas e couros. É quase uma 25 de Março com água mineral radioativa.
Pela indicação do meu bom e velho guia, cujo nome omitirei aqui já que o Lou Mello achou que eu estava fazendo propaganda gratuita do mesmo, fomos a um restaurante português comer bacalhau. Aliás um Senhor Bacalhau ! Dessalgado, assado com muito alho em fatias, rodeado de batatas e brócolis. Só para deixar vocês com água na boca, tirei uma foto do bichinho antes. Depois só sobraram alguns poucos espinhos.
Pela indicação do meu bom e velho guia, cujo nome omitirei aqui já que o Lou Mello achou que eu estava fazendo propaganda gratuita do mesmo, fomos a um restaurante português comer bacalhau. Aliás um Senhor Bacalhau ! Dessalgado, assado com muito alho em fatias, rodeado de batatas e brócolis. Só para deixar vocês com água na boca, tirei uma foto do bichinho antes. Depois só sobraram alguns poucos espinhos.
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A primeira foi o Sítio Chapadão, produtor de café e de queijos. Depois de passarmos pela ordenha, naquele dia manual pois estavam sem energia elétrica, e pelo processo de lavagem, secagem e ensacamento de café, fomos apresentados aos 25 tipos de queijos feitos a partir do leite de gado Holandês e Jersey. Tudo muito caseiro. O dono do sítio estava arrastando o café para secagem e a sua mulher comanda a produção dos queijos.
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As fazendas também costumam produzir suas cachaças. Não experimentei nenhuma, nunca gostei da bebida, então não vou falar a respeito.
O toque final foi de frutas. No sábado fomos a megalópole de Monte Alegre do Sul (a 10 km de Serra Negra), onde residem cerca de 5 mil almas, sendo apenas um terço na zona urbana. É a principal produtora de fragarias octoplóides e onde ocorria a 15a Festa do Morango.
A festa em si me lembrou muito aqueles filmes americanos dos anos 50 que se passam em feiras agropecuárias (só o State Fair foi filmado 3 vezes). Barracas de tudo que se possa imaginar feito de morango, shows de músicos regionais e bandinhas e, claro, uma parque de diversões. As crianças adoraram. Letícia comeu um biscoito de chocolate recheado de morango e chantilly e o Samuel, na sua postura tradicionalmente saudável, bebeu um balde de suco de morango. Eu preferi a fruta in natura mesmo (imensas e muito doces)
Graças à ginástica diária de alpinismo no hotel (vide o texto abaixo), não engordamos alguns quilos nesses 5 dias, mas voltamos com boas lembranças na memória gustativa.
O porta malas do carro ainda guarda um misto de perfumes de queijos, café e morangos frescos.
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