Crítica teatral
Alguns autores buscam em sua vida real ou imaginária os temas para desenvolverem suas produções artísticas. Esse fato é mais ou menos perceptível a cada novo texto e varia muito de autor para autor.
Por outro lado, existem escritores que conseguem extrair de fatos corriqueiros todo um edifício ficcional que beira o delírio lisérgico.
Esse é o caso da nova obra do teatrólogo galês Oso von Bach, o monólogo "Uma mulher exaltada", atualmente em cartaz no teatro da Aldeia Circular.
A protagonista, interpretada magistralmente pela atriz Elisabeth Bell estrutura-se sobre uma série interminável de pequenos fatos e cada uma das reações ensandecidas da personagem.
A forma como von Bach cria situações absurdas alterna momentos hilariantes e deprimentes. Nem na mais profunda alucinação de uma mente corroída por ácidos nefelibáticos tais situações beirariam sombras de uma existência factual.
O auge da peça e da interpretação de Bell acontece no momento em que ela descreve como se exaltou quando encontrou um cílio do marido caído dentro do box do banheiro e como o convenceu a passar goma arábica nos olhos antes de cada banho para que tal fato nunca mais se repetisse.
Seres como a mulher exaltada de von Bach certamente não existem e, se existissem, viriam de outros planetas.
Por outro lado, existem escritores que conseguem extrair de fatos corriqueiros todo um edifício ficcional que beira o delírio lisérgico.
Esse é o caso da nova obra do teatrólogo galês Oso von Bach, o monólogo "Uma mulher exaltada", atualmente em cartaz no teatro da Aldeia Circular.
A protagonista, interpretada magistralmente pela atriz Elisabeth Bell estrutura-se sobre uma série interminável de pequenos fatos e cada uma das reações ensandecidas da personagem.
A forma como von Bach cria situações absurdas alterna momentos hilariantes e deprimentes. Nem na mais profunda alucinação de uma mente corroída por ácidos nefelibáticos tais situações beirariam sombras de uma existência factual.
O auge da peça e da interpretação de Bell acontece no momento em que ela descreve como se exaltou quando encontrou um cílio do marido caído dentro do box do banheiro e como o convenceu a passar goma arábica nos olhos antes de cada banho para que tal fato nunca mais se repetisse.
Seres como a mulher exaltada de von Bach certamente não existem e, se existissem, viriam de outros planetas.
Comentários
Beijos de quarta
Mas, a parte isto, penso que vou bem levar em conta, e com seriedade, a possibilidade do uso da goma arabica no dia a dia aqui de casa... rss
Bjs!
Fabio, apesar de beirar a insanidade, vou aproveitar e lhe deixar, aqui tb, os meus melhores votos de "Boas Festas" para vc e todos os seu queridos, ok?
Com um Natal gostoso e um Ano novo pleno de momentos inesqueciveis de pura alegria e pequenas grandes coisas que valem a pena.
E tudo com as bençaos de Deus, muita saude e um tanto de serenidade.
Bjs!
Bjs!
Aproveitando a deixa da Clau, mesmo este não sendo um post natalino, receba meu abraço especial de Natal (parece programa da globo, "especial de natal", ui!) e todo aquele bla bla la que se diz nessa época do ano. Mas é de coração. ;)
Bjoooo
Super beijo, super ano!
Elis