Bacalhau do Alberto
Na semana passada recebi a ilustríssima visita do meu primo Alberto (que nunca gostou de ser chamado de Alberto Carlos por temer ser atropelado por um trem antes que alguém conseguisse dizer seu nome inteiro...Alberto Carlos olha o trrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr...pluft!!)
Como nos tempos ancestrais quando ele me levava para almoçar em restaurantes do centro financeiro do Rio de Janeiro, o papo foi muito mais do que agradável. Falamos de música, de cinema, de casamento, de mercado imobiliário (onde ele trabalha), de igreja, da família, dos filhos (não, sobre esses eu não falava na época do Rio, pois não os tinha).
Para preparar um jantar adequado perguntei antes se ele tinha alguma restrição alimentar. Ele só dispensou a buchada de bode, por motivos religiosos, é claro. Resolvi fazer bacalhau.
Como não tenho o hábito de fazer um prato duas vezes da mesma maneira matutei como deveria cozinhar o ilustre cod gadus morhua e me saí com a seguinte receita:
Peguei duas postas de lombo de bacalhau dessalguei e deixei secando bem. Uma visita nobre, merece um peixe nobre.
Ralei uma cebola média (com a acidez certa que só o humor dos Ribeiros pode ter), acrescentei muito alho torrado picado (um tempero que sempre faz bem para o coração, assim como a visita dos bons amigos), azeite de oliva fartamente (sempre um símbolo da presença de Deus e da mesma fé que nos une, além de ser um símbolo da alegria), pimenta do reino (uma especiaria historicamente de altíssimo valor), manjerona (cujo sabor de pinho traria os ares de Campos de Jordão para o primo) e completei essa pasta com um cálice de vinho do porto (para tentar chegar perto da classe e fineza do meu convidado)
Deixei o bacalhau nessa mistura por um pouco mais de uma hora levei ao forno médio por uma hora e antes de servir aumentei o fogo por mais 15 minutos (o que permitiu que a pasta formasse uma leve crosta). Para acompanhar fiz um arroz parboilizado e acrescentei manjerona um pouco antes de acabar de cozinhar, para combinar com o tempero do bacalhau. O vinho foi um Carmenére chileno.
Infelizmente não tirei nenhuma foto do prato para colocar aqui e o que sobrou não deu nem para fotografar.
Podem fazer sem susto, é fácil e fica delicioso, assim como a visita que recebi.
Como nos tempos ancestrais quando ele me levava para almoçar em restaurantes do centro financeiro do Rio de Janeiro, o papo foi muito mais do que agradável. Falamos de música, de cinema, de casamento, de mercado imobiliário (onde ele trabalha), de igreja, da família, dos filhos (não, sobre esses eu não falava na época do Rio, pois não os tinha).
Para preparar um jantar adequado perguntei antes se ele tinha alguma restrição alimentar. Ele só dispensou a buchada de bode, por motivos religiosos, é claro. Resolvi fazer bacalhau.
Como não tenho o hábito de fazer um prato duas vezes da mesma maneira matutei como deveria cozinhar o ilustre cod gadus morhua e me saí com a seguinte receita:
Peguei duas postas de lombo de bacalhau dessalguei e deixei secando bem. Uma visita nobre, merece um peixe nobre.
Ralei uma cebola média (com a acidez certa que só o humor dos Ribeiros pode ter), acrescentei muito alho torrado picado (um tempero que sempre faz bem para o coração, assim como a visita dos bons amigos), azeite de oliva fartamente (sempre um símbolo da presença de Deus e da mesma fé que nos une, além de ser um símbolo da alegria), pimenta do reino (uma especiaria historicamente de altíssimo valor), manjerona (cujo sabor de pinho traria os ares de Campos de Jordão para o primo) e completei essa pasta com um cálice de vinho do porto (para tentar chegar perto da classe e fineza do meu convidado)
Deixei o bacalhau nessa mistura por um pouco mais de uma hora levei ao forno médio por uma hora e antes de servir aumentei o fogo por mais 15 minutos (o que permitiu que a pasta formasse uma leve crosta). Para acompanhar fiz um arroz parboilizado e acrescentei manjerona um pouco antes de acabar de cozinhar, para combinar com o tempero do bacalhau. O vinho foi um Carmenére chileno.
Infelizmente não tirei nenhuma foto do prato para colocar aqui e o que sobrou não deu nem para fotografar.
Podem fazer sem susto, é fácil e fica delicioso, assim como a visita que recebi.
Comentários
Pq vc nao precisava ter acompanhado todo o processo, da sua captura ali no Atlantico Norte até ao seu salgamento ali na Noruega, para que a coisa toda desse super certo, ok?
Além de se encontrar o vinho do Porto e o azeite ai por SP, sem a necessidade de dar um salto la em Portugal, tb.
O mm se pode dizer da pimenta do reino, pela qual podemos descartar percorrer a rota para a India.
Enfim...
Menos mal que agora, finalmente, vc retornou por aqui!
Hihihi!
Bjs!
Vou tentar essa receita, eu adoro bacalhau
Beijo de quarta
Abraço da Ana Mello.