Pelo telefone
Cena: Marivaldo e Marinalda sentados na sala tomando café. Toca o telefone, Marivaldo atende:
"- Alô ! Sim, sou eu mesmo. O que você precisa ?
"- ......................."
"- Sua cosmogonia duschampiana impede que as holografias cósmicas interditem a camada de ozônio..."
"- ......................."
"- Mas as teses de Itararé eram nonsense demais para o espírito eduardiano que dominava as mentes de Inverness."
"- ......................."
"- Olha, eu prefiro a exegese à propedêutica, a poesia à prosa e a perdiz à codorna."
"- ......................."
"- Aí já é hermenêutica pura, não sei se minha metacognição chega a esse apex holítisco..."
"- ......................."
"- Sim claro que eu concordo com você, mas aí já estamos entrando na metafísica Saussuriana o que torna toda essa epistemologia decadente."
"- ......................."
"- Por outro lado a quadratura dos heptágonos irregulares parecem confirmar o teorema de Fermat."
"- ......................."
"- Isso não significa nehuma logaritmia mórbida, apenas uma paragênese de núcleos imantados por incunábulos hititas.
"- ......................."
"- Catão certamente improperaria toda essa catilinária bizarra."
"- ......................."
"- Claro que não tinha a intenção de lhe ofender com isso...que mal educado, desligou na minha cara!"
"- Que era Marivaldo?
"- Não sei, acho que foi engano."
Comentários
a próposito: não entendi nada, mas me diverti um bocado...
beijo
Ufa!
Ainda bem que não corremos o risco de entrar numa linha cruzada dessas. ( ou sim?)
Só para garantir, informo que não vou atender telefone seu, tá?
Beijos.