Uma mulher cabal
"...o que quero dizer é que deixei uma boa parte de mim mesma inacabada porque desperdicei demais meu tempo. Não obstante..." (Lillian Hellman)
Quando Amanda acabou de ler essas linhas sentiu-se arrasada. Como uma mulher daquelas poderia se dizer inacabada. Era uma afirmação totalmente descabida.
Tomou uma decisão para a sua própria vida. Ela seria uma mulher cabal, jamais inacabada. Iria ao fim e ao cabo de todas as coisas.
Na manhã seguinte começou a levar a cabo seu intento. Fez uma faxina geral na casa e recolheu todos os cabos existentes dentro do imóvel.
Eram tantos que achou que nunca acabaria, mas acabou com uma caixa de fios emaranhados em cima da mesa da sala.
Começou a separá-los por tipo. Cabos de força, cabos paralelos e seriais, cabos de som, cabos USB...cabos e cabos.
Dentro de cada tipo passou a separá-los por calibre, por potência, por categoria e, finalmente, por cores.
Ao final do dia tinha todos os seus cabos classificados, etiquetados e guardados em caixas específicas para cada segmento.
Fez o acabamento de sua obra, colocando diferentes etiquetas adesivas para identificar o conteúdo de cada caixa.
Sentou no sofá, ligou a TV que passava o Cabo do Medo. Deu uma risada apesar do filme ser de terror.
Foi para o quarto, pegou a camisola no cabide e foi dormir.
Estava acabada.
Quando Amanda acabou de ler essas linhas sentiu-se arrasada. Como uma mulher daquelas poderia se dizer inacabada. Era uma afirmação totalmente descabida.
Tomou uma decisão para a sua própria vida. Ela seria uma mulher cabal, jamais inacabada. Iria ao fim e ao cabo de todas as coisas.
Na manhã seguinte começou a levar a cabo seu intento. Fez uma faxina geral na casa e recolheu todos os cabos existentes dentro do imóvel.
Eram tantos que achou que nunca acabaria, mas acabou com uma caixa de fios emaranhados em cima da mesa da sala.
Começou a separá-los por tipo. Cabos de força, cabos paralelos e seriais, cabos de som, cabos USB...cabos e cabos.
Dentro de cada tipo passou a separá-los por calibre, por potência, por categoria e, finalmente, por cores.
Ao final do dia tinha todos os seus cabos classificados, etiquetados e guardados em caixas específicas para cada segmento.
Fez o acabamento de sua obra, colocando diferentes etiquetas adesivas para identificar o conteúdo de cada caixa.
Sentou no sofá, ligou a TV que passava o Cabo do Medo. Deu uma risada apesar do filme ser de terror.
Foi para o quarto, pegou a camisola no cabide e foi dormir.
Estava acabada.
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