Um amor de Babel
Conheceram-se na cabine de tradução simultânea da ONU.
Bora, croata, falava além da sua língua, alemão, inglês e albanês.
Carolina, equatoriana, falava espanhol, francês e italiano.
A paixão foi à primeira vista, mas mão conseguiam se comunicar.
Bora matriculou-se num curso de espanhol, mas teve de abandonar pois o emprego exigia que falasse russo em três meses.
Carolina tinha dificuldades em línguas não latinas e, para aumentar sua renda foi aprender romeno.
Só conseguiram marcar um primeiro encontro graças ao tradutor etíope que falava inglês e espanhol.
Foram jantar num restaurante judaico, sem saber o que pedir, ficaram um olhando para o outro enquanto um borsht esfriava à frente deles.
Voltaram para casa em silêncio, mas o beijo de despedida misturou as línguas.
No dia seguinte, o embaixador alemão reclamou que não conseguia entender uma só palavra falada por Bora.
O adido militar do Panamá ficou sem saber exatamente o que Carolina quis dizer com "kemijskog oružja bit će izbrisan sa Tripoli"
Foram chamados pelo coordenador geral da tradução, um chinês que falava 18 línguas e, mesmo assim, não conseguiu entender nada dos que os dois falavam.
O chinês resolveu colocar o casal apaixonado em licença, dando-lhes 90 dias para que se recuperassem da confusão mental.
Bora e Carolina aproveitaram para se casar em Sri Lanka.
A cerimônia foi conduzida por um sacerdote azerbaidjano que falava urdu.
Abandoram a carreira e foram plantar cebolas em Pitcairn, onde a única língua que precisavam era a do amor.
Bora, croata, falava além da sua língua, alemão, inglês e albanês.
Carolina, equatoriana, falava espanhol, francês e italiano.
A paixão foi à primeira vista, mas mão conseguiam se comunicar.
Bora matriculou-se num curso de espanhol, mas teve de abandonar pois o emprego exigia que falasse russo em três meses.
Carolina tinha dificuldades em línguas não latinas e, para aumentar sua renda foi aprender romeno.
Só conseguiram marcar um primeiro encontro graças ao tradutor etíope que falava inglês e espanhol.
Foram jantar num restaurante judaico, sem saber o que pedir, ficaram um olhando para o outro enquanto um borsht esfriava à frente deles.
Voltaram para casa em silêncio, mas o beijo de despedida misturou as línguas.
No dia seguinte, o embaixador alemão reclamou que não conseguia entender uma só palavra falada por Bora.
O adido militar do Panamá ficou sem saber exatamente o que Carolina quis dizer com "kemijskog oružja bit će izbrisan sa Tripoli"
Foram chamados pelo coordenador geral da tradução, um chinês que falava 18 línguas e, mesmo assim, não conseguiu entender nada dos que os dois falavam.
O chinês resolveu colocar o casal apaixonado em licença, dando-lhes 90 dias para que se recuperassem da confusão mental.
Bora e Carolina aproveitaram para se casar em Sri Lanka.
A cerimônia foi conduzida por um sacerdote azerbaidjano que falava urdu.
Abandoram a carreira e foram plantar cebolas em Pitcairn, onde a única língua que precisavam era a do amor.
Comentários
Все в порядке, полностью понимали
Rubinho
Sem problemas, eu troco por alho
Uma história com final feliz !!
Mas,ouvi falar em outros tempos, que o perigo era a saliva,
Segundo essa teoria , o final seria:
E tiveram muitos filhos.