Stultitiae Laus
Quando Anoia chegou em casa, sua mãe, Frescura discutia com Plutão, recém rebaixado da sua condição planetária.
A mãe acusava o pai de misoponia e destempero. Anoia, não abriu a boca, sabia que, caso o fizesse, ela seria responsabilizada pela situação.
Não era esse o seu desidério, a menina era viciada em discursos laudatórios, quando não os recebia vitimizava-se e, não raramente, exaltava-se.
Frescura olhou para a filha, esperando a oportunidade de transferir a culpa do bate boca para a filha. Plutão, desviou o olhar, como se não percebesse o que estava acontecendo.
Nada falando, além de saudar os pais, Anoia foi diretamente para o quarto, onde encontrou sua irmã Philautia que, por sua própria natureza, também não quis saber da retórica materna.
Anoia recostou-se na cama e mandou um torpedo para o seu namorado, Kolakia, um jovem grego versado na arte da adoxografia.
Chamou-o para sair, ela estava carente de sua loas, especialmente as que eram temperadas com sal. Kolakia não pensou duas vezes, em minutos se dirigiu para Anoia.
A garota, para não enfrentar novamente os pais, saiu pelas portas dos fundos, repleta de inebriação e paramentos, em busca dos seus objetivos hedonistas.
Kolakia, com seu jeito satírico pleno de abusos supersticiosos, levou Anoia a gargalhadas e espirros.
Naquela noite, Anoia dormiu em paz e sonhando com todos os elogios feitos à sua loucura.
A mãe acusava o pai de misoponia e destempero. Anoia, não abriu a boca, sabia que, caso o fizesse, ela seria responsabilizada pela situação.
Não era esse o seu desidério, a menina era viciada em discursos laudatórios, quando não os recebia vitimizava-se e, não raramente, exaltava-se.
Frescura olhou para a filha, esperando a oportunidade de transferir a culpa do bate boca para a filha. Plutão, desviou o olhar, como se não percebesse o que estava acontecendo.
Nada falando, além de saudar os pais, Anoia foi diretamente para o quarto, onde encontrou sua irmã Philautia que, por sua própria natureza, também não quis saber da retórica materna.
Anoia recostou-se na cama e mandou um torpedo para o seu namorado, Kolakia, um jovem grego versado na arte da adoxografia.
Chamou-o para sair, ela estava carente de sua loas, especialmente as que eram temperadas com sal. Kolakia não pensou duas vezes, em minutos se dirigiu para Anoia.
A garota, para não enfrentar novamente os pais, saiu pelas portas dos fundos, repleta de inebriação e paramentos, em busca dos seus objetivos hedonistas.
Kolakia, com seu jeito satírico pleno de abusos supersticiosos, levou Anoia a gargalhadas e espirros.
Naquela noite, Anoia dormiu em paz e sonhando com todos os elogios feitos à sua loucura.
Comentários
Bom dia!!!
Fiquei com uma grande dúvida:
Quando Anóia voltou e foi dormir, a Kolakia , sua irmã, estava lá?
Outra coisa: É importante entender a situação de Plutão, que sempre se achou o mais distante da terra, e não é mais .
Vou refletir mais ....
Beijos.
Arimar
Bjs!