Insânia
Ana Maria, nem mesmo ela sabia o por quê, começou a sofrer de insônia. Custava muito a dormir e, quando finalmente conseguia, dormia muito pouco pois levantava todos os dias às 6 da manhã.
Depois de semanas de noites mal dormidas seus neurônios começaram a ratear.
Logo na primeira aula do dia pediu para um aluno conjugar o verbo olhar no presente do conjuntivo.
O garoto, bem humorado, perguntou se ela ia dar aula de biologia ao invés de português.
Sem perceber a piada, mandou o moleque parar com aquele ironismo e responder a pergunta.
Na aula seguinte, para a turma do ensino médio, falou que a prova seria só de análise sináptica.
Um engraçadinho não perdeu a chance e classificou uma das frases como uma oração assindética inibitória.
Quando chegou na sala dos professores na hora do intervalo, reclamou com os colegas que os alunos estavam muito perifrásticos.
Ninguém entendeu nada, mas a coordenadora questionou o que estava acontecendo. Ao ouvir o relato da professora disse que seria melhor ela ir para casa descansar.
Ana Maria reconheceu que estava sonambulenta, mas que ainda precisava preencher seus borzeguins para entregar na secretaria.
Foi levada por uma colega para casa, por ordem expressa da coordenadora.
Só poderia voltar a dar aulas quando desamarrasse borzeguins no subjuntivo, provando que suas sinapses tinham voltado ao normal.
Depois de semanas de noites mal dormidas seus neurônios começaram a ratear.
Logo na primeira aula do dia pediu para um aluno conjugar o verbo olhar no presente do conjuntivo.
O garoto, bem humorado, perguntou se ela ia dar aula de biologia ao invés de português.
Sem perceber a piada, mandou o moleque parar com aquele ironismo e responder a pergunta.
Na aula seguinte, para a turma do ensino médio, falou que a prova seria só de análise sináptica.
Um engraçadinho não perdeu a chance e classificou uma das frases como uma oração assindética inibitória.
Quando chegou na sala dos professores na hora do intervalo, reclamou com os colegas que os alunos estavam muito perifrásticos.
Ninguém entendeu nada, mas a coordenadora questionou o que estava acontecendo. Ao ouvir o relato da professora disse que seria melhor ela ir para casa descansar.
Ana Maria reconheceu que estava sonambulenta, mas que ainda precisava preencher seus borzeguins para entregar na secretaria.
Foi levada por uma colega para casa, por ordem expressa da coordenadora.
Só poderia voltar a dar aulas quando desamarrasse borzeguins no subjuntivo, provando que suas sinapses tinham voltado ao normal.
Comentários
Bom dia!
Bjs!