Prisão

 De uma sugestão do José Antonio Klaes Roig
Vivo aprisionado
entre duas eternidades.
A uma chamam passado
e à outra, futuro.
Duas eternas cidades
nas quais me transfiguro.

Vivo aprisionado
entre duas infinitudes.
A uma chamam cuidado
e à outra, paixão.
Duas longas juventudes
constante fecundação.

Comentários

Elis Zampieri disse…
Dos teus momentos de sanidade? :-) Ficou lindo!
Fábio Adiron disse…
Você viu alguma sanidade nisso?

Obrigado pelo "lindo"
Que belo resultado de uma boa provocação poética :-) adorei o poema, Adiron. Que venham outros, e que a poesia dos dias nunca nos desampare, meu amigo. abrs,
Taty disse…
Um poema masculino/feminino ou ying and yang. Bela foto e bela inspiração! Beijos
Muitíssimo bom o poema. Abs.
A "constante fecundação" deu belo poema.
Parabéns!

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