Peregrino
Quando José começou sua caminhada não sabia se ia parar em Belém do Pará, Belém da Judéia ou em Belém, Pensilvânia.
É verdade que sua confusa falta de cultura geral fazia com que temesse vampiros se fosse para a última.
Só tinha certeza que deveria ir em direção setentrional. Precisava achar o seu norte.
Nos primeiros dias a caminhada foi tranquila, ao final da primeira semana os pés começaram a doer e o ritmo dos passos diminuiu bastante.
A segunda semana foi de poucos progressos e muita água boricada nas bolhas que tinham se formado. Pouco a pouco foi se tornando um homem calejado.
Tilomas formados, o ritmo voltou a aumentar e, em poucos dias já tinha ultrapassado a sua meta. Resolveu descansar por um dia inteiro.
Alojou-se num hotel de caminhoneiros na beira da estrada e dormiu o sono dos justos.
No dia seguinte, durante o café da manhã, conversando com alguns motoristas, conheceu Jorjão, que transportava milho pipoca no seu Fenemê ´62.
Apesar da idade do veículo, Jorjão era modernoso e carregava um IPhone 4s no cinto (segundo ele, ainda não tinha passado pela civilização para comprar o IPhone5).
Segundo o sinesíforo, chegar a Belém era a coisa mais simples do mundo. Digitou no seu GPS e disse que estava no seu caminho e ofereceu carona.
José relutou um pouco, mas os seus calos o conveceram que esta era a melhor opção.
Não demorou muito para que José adormecesse na boléia do caminhão. Quando acordou já era noite e a primeira coisa que avistou foi a torre da igreja.
Pensou tratar-se da igreja da Natividade e agradeceu Jorjão por tê-lo ajudado a chegar a seu destino.
Pegou sua trouxa, desceu do caminhão e foi em direção à igreja.
Foi atacado por 3 trombadinhas na rua Cajuru e acordou todo quebrado no hospital.
É verdade que sua confusa falta de cultura geral fazia com que temesse vampiros se fosse para a última.
Só tinha certeza que deveria ir em direção setentrional. Precisava achar o seu norte.
Nos primeiros dias a caminhada foi tranquila, ao final da primeira semana os pés começaram a doer e o ritmo dos passos diminuiu bastante.
A segunda semana foi de poucos progressos e muita água boricada nas bolhas que tinham se formado. Pouco a pouco foi se tornando um homem calejado.
Tilomas formados, o ritmo voltou a aumentar e, em poucos dias já tinha ultrapassado a sua meta. Resolveu descansar por um dia inteiro.
Alojou-se num hotel de caminhoneiros na beira da estrada e dormiu o sono dos justos.
No dia seguinte, durante o café da manhã, conversando com alguns motoristas, conheceu Jorjão, que transportava milho pipoca no seu Fenemê ´62.
Apesar da idade do veículo, Jorjão era modernoso e carregava um IPhone 4s no cinto (segundo ele, ainda não tinha passado pela civilização para comprar o IPhone5).
Segundo o sinesíforo, chegar a Belém era a coisa mais simples do mundo. Digitou no seu GPS e disse que estava no seu caminho e ofereceu carona.
José relutou um pouco, mas os seus calos o conveceram que esta era a melhor opção.
Não demorou muito para que José adormecesse na boléia do caminhão. Quando acordou já era noite e a primeira coisa que avistou foi a torre da igreja.
Pensou tratar-se da igreja da Natividade e agradeceu Jorjão por tê-lo ajudado a chegar a seu destino.
Pegou sua trouxa, desceu do caminhão e foi em direção à igreja.
Foi atacado por 3 trombadinhas na rua Cajuru e acordou todo quebrado no hospital.
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