Um paradigma a menos
Ela achava
que tinha saído com ele apenas para tomar um café. Quando muito uma caminhada
pelo shopping
Não se
surpreendeu quando ele perguntou se poderia levá-la a um lugar diferente, sabia
que ele era um sujeito criativo e aceitou o convite.
Tomou um
susto quando ele embicou o carro na entrada do estabelecimento. Chegou mesmo a
corar, em seus não poucos anos de vida ela nunca tinha entrado num lugar
daqueles.
Era uma
mulher extremamente pudica e recatada, nunca imaginou que poderia fazer aquele
tipo de programa fora das quatro paredes da sua casa.
Não era tão
ingênua a ponto de não saber o que iria acontecer mas, para ela, aquilo era uma
coisa de mulheres muito diferentes dela, mulheres liberais...ou liberadas, como
definir melhor?
Ao mesmo
tempo sentiu, sem tentar demonstrar, um certo entusiasmo com a ousadia
dele.
Ele
percebeu a mistura de desconforto e excitação nos seus olhos. Elegante, antes de
entrar, perguntou de novo se ela topava o programa.
Ela
respondeu com a voz trêmula que sim, mas fez questão de deixar claro que era a
sua primeira vez e que ela não sabia exatamente como agir.
Além do
que, nunca passara pela sua cabeça pagar para ter acesso aquele tipo de
coisa.
Entraram.
Ela se manteve calada por um tempo.
Ela olhava
cada detalhe do lugar com um certo temor. Já ouvira falar daquele tipo de
instalação e dos seus equipamentos, encantou-se ao vê-los
pessoalmente.
Ficou
particularmente encantada com o grande tanque de água no fundo do salão. Parecia
um sonho de espuma.
Ele tratou
toda a situação de forma muito delicada procurando deixá-la à vontade o tempo
todo. Foi bem sucedido.
No caminho
de volta ela confessou. Sempre acreditara que roupa suja só se lavasse em casa.
Naquele dia tinha descoberto o prazer de deixar toda a roupa numa
lavanderia.
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E gostei!