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Mostrando postagens de agosto, 2011

Novos aforismos

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Mensagem Maus jogadores são sempre maus perdedores Não se surpreenda com as minhas ações, elas são apenas a execução das minhas convicções A liberdade de expressão é a liberdade de dizer a verdade (e com educação) Nada mais oximórico que um verdadeiro mentiroso Quem não tem cão caça sem precisar levar saquinho para recolher cocô. Mais dia menos dia e você acaba sem dia nenhum

Rapidinhas

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Lógica estruturada No meio da lua de mel ele não resistiu e declarou: "- Meu bem, agora eu posso te beijar em qualquer lugar..." "- É verdade querido, mas não qualquer lugar ao quadrado." "- Como assim? Ao quadrado?" "- Não pode ser em qualquer lugar em qualquer lugar." "- Você bebeu muita champagne, docinho?" "- Pensa um pouco. Você pode me beijar em qualquer lugar em poucos lugares e se quiser me beijar em qualquer lugar nao poderá ser em qualquer lugar." "- Hein?!?" Naquela momento ela percebeu que o casamento não ia durar muito. Semântica Ela sempre confundia alhos com bugalhos . Abastecia a despensa com excrescências da azinheira do fundo do quintal e, não poucas vezes, cozinhou o spaghetti ao bugalho e óleo. Já o alho que a mãe insistia em trazer da feira, era lançado no jardim para alimentar as vespas. Teria levado a vida sem sobressaltos se não tivesse sido

Pelo telefone

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José já era bem passado dos trinta anos quando resolveu que estava na hora de morar sozinho. Sua mãe lhe deu todo o apoio, mas os amigos acharam que ele estava fazendo uma maldade deixando-a sem companhia. Os irmãos, mais velhos e casados, não falaram nada, mas também não ficaram satisfeitos com a mudança. Para não causar muito stress, José foi morar a poucos quarteirões da mãe. Ajeitou-se bem num pequeno apartamento e, com a ajuda de Rosana, sua namorada, decorou-o sem exageros e com bom gosto. Assim que sentiu que estava devidamente instalado avisou os amigos sobre o novo endereço e o novo telefone. O que ele não esperava é que o telefone nunca tocasse. Não que não funcionasse, ele fazia ligações normalmente e quando ligava do celular para o fixo era bem sucedido. Depois de 6 meses ele era capaz de contar nos dedos das mãos as ligações recebidas. Duas ligações de televendas, uma por engano e uma de Rosana (que preferia ligar no celular) e uma da mãe avisando que

Conto sem fada

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Era uma vez um formoso príncipe, de longos cabelos morenos cacheados e olhos verdes que morava num reino muito muito muito distante. Um dia, sem querer, deixou cair no lago do palácio a sua peteca de badminton. Pensou que as trutas do lago deglutiriam a sua peteca e começou a chorar. " - Príncipe, não chore, vou pegar a peteca para você." - disse uma rã. " - Você faria isso para mim? perguntou o príncipe sem se dar conta que estava conversando com um anfíbio anuro. " - Claro, mas só farei isso em troca de um beijo." O príncipe que estava ansioso para retomar o seu jogo concordou. Então a rã pegou a peteca e ficou esperando o beijo, mas o príncipe pegou a sua peteca e voltou para a quadra para terminar o último set. A rã, furiosa, começou a gritar que queria o seu beijo. Cada vez que gritava o príncipe errava a sua jogada e já estava quase perdendo o jogo quando seu pai, o rei, o interrompeu. " - Do que está falando esse

A carroçável antologia do bimestre

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Meus leitores, minhas leitoras. A antologia (ou será antalogia, conforme um dos comentários) é uma brincadeira que faço desde os primórdios desse blog. O segredo é ler as frases fora dos seus contextos e imaginar novas histórias. Aí vão as frases dos meus insanos leitores: Coisas do alterego...? Minha batata da perna reclama da canela Chulas ou não. Vai saber quando um se transforma no outro! Adoro trag é dias gregas e cavalos de tr ó ia... Preciso tomar cuidado com o gengibre e as peras! acho que preciso de um biruta agora vou tomar minha sopa de letrinhas. Xiita da paixão! para sempre e desde sempre. Mas oooooooolha!!!! Mesmo que as pobres continuem totalmente estaticas. acabei de ouvir sobre tromboscopenia macrolideos fibrinogenio aferese de plaquetas Por que é que cada vez que escrevo "antologia" acho que sou uma anta??? Então: abaixo o caviar! Quero ver grafar o poema t anto uma quanto o outro, não seguem qualquer matemática.. . com um inverno espiando na curva... c

De perder a cabeça

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A moda foi lançada, dizem os estudos históricos mais apurados, pela rainha Ana Bolena em 1536 que começou a prática na Torre Branca, no auge da primavera. Como era uma rainha chique fez questão do método francês. A moda pegou firme nas ilhas britânicas, a condessa Margereth Pole adotou a prática em 1541 e Catarina Howard, prima de Ana Bolena, invejosa dos dotes da parente, não quis deixar por menos e copiou a prática em 1542, dizem as lendas que ela chegou mesmo a assombrar palácios em busca dos seus objetivos. Nenhuma delas abdicou de praticar essa perversão em torres, assim como Ana e, da mesma forma, Jane Grey, quase duas décadas depois, em 1554 e a Maria Stuart, mais de cinquenta anos depois, em 1587. A moda só foi atravessar o canal da Mancha no final do século 18, foi nessa época que o trendsetter da realeza José Guillotin escreveu um artigo na revista Vogue que estimulou duas mulheres monarquistas assumirem seus fetiches em 1793, Maria Antonieta e Charlotte Corday. Diferentemen