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Basium, osculum e suavium
Eu admito que sou um beijoqueiro. Não que eu saia aplicando beijos em qualquer um no meio da rua, mas tenho o hábito de cumprimentar amigas e mesmo alguns amigos de forma oscular. Mais que isso, costumo mandar beijos nas minhas mensagens por e-mail. Claro, só para as pessoas que eu considero amigas. E gosto de adjetivar meus beijos, assim como meu amigo MAQ que costuma enviar abraços "acessíveis", "inclusivos" - eu geralmente retribuo-os com abraços em desenho universal. Raramente tenho algum tipo de queixa. Mas já tive. Uma vez uma pessoa me pediu para parar de mandar beijos no encerramento dos meus e-mails porque o marido não gostava. Passei a mandar abraços. Ela reclamou de novo. Parei de mandar e-mails - seria ridículo mandar apertos de mão digitais. Quem não pode nem receber abraços virtuais merece ficar no isolamento. Os mais antigos relatos sobre o beijo remontam a 2.500 a.C., nas paredes dos templos de Khajuraho, na Índia. Diz-se que na Suméria, antiga Meso...
Embriaga-te de Baudelaire
Existem livros que lemos na juventude e por mais que tenhamos gostado acabamos nunca voltando a eles. Outros aos quais voltamos e nos perguntamos por que diabos eu tinha gostado disso? Nos últimos tempos voltei a ler Baudelaire. E me pergunto por que diabos demorei tanto para relê-lo? O "Spleen de Paris", também chamado de pequenos poemas em prosa é algo que deveria viver na minha cabeceira. Spleen, na acepção francesa da palavra (não confundir com o inglês onde quer dizer baço, ou sentimento de contrariedade) tem o sentido de melancolia. A melancolia do vadio Charles pelas ruas e salões de Paris é doce, amarga, leve, dolorosa, compassiva e cruel. Precisa na escolha das palavras e infinitamente mais poética ( resgatando o sentido helênico de poiesis como atividade que revela a beleza do espírito, envolvendo, portanto, prazer e satisfação) que muita coisa escrita em verso que circula por aí. Deixo aqui uma amostra, o pequeno poema XXXIII (na tradução de Jos...
Comentários
comprei o primeiro de 2 GB e perdi logo em seguida, não cheguei nmem a usar, agora o dinheiro só deu pra comprar esse.
agora essa foto ai, minha nossa e eu que achava que o computador da loja era um dinossauro, hahahaha.
beijo, Fabio.
Se sabia que vc estava postando "coisas vintage" até teria lhe dado uma das minhas fotos de faculdade, qdo usavamos aqueles equipos odontologicos dos tempos de Luis XIV, ali na FOUSP qdo ainda era na Tres Rios...!
Bjs!
Continua na minha mesa, claro!
Carinho,
Marta Gil
É muita modernidade para minha pessoa. rs rs rs Na verdade em 1956 ganhei uma caneta de madeira, acompanhada de um estojinho redondo ,com um pouco de talco dentro e várias penas, que eu encaixava na caneta (aquele pedaço lindo de madeira,todo envernizado)de acordo com atividade.Vinha também um mataborrão. No grupo,(escola) ,o tinteiro era encaixado no meio na carteira e lá molhávamos nossa caneta para fazermos lindas letras góticas. Minha Parker, só ganhei quando terminei o primário.Só espero não ter embolorado ou ter deixado cheio de fungos , o seu computador. Beijos.
Clau: esse vintage chegou a mim, em boa hora. Mas lembro daqueles motores de dentistas com as cordinhas...arghhhh
Marta : a 51 ainda é um luxo (a caneta, é claro, não a pinga)
Arimar : meu computador já está vacinado contra os fungos do dono, um pouco mais não atrapalha...KKK