Aventuras em Sherwood
Passei uns dias em Sherwood, quero dizer, Serra Negra na semana passada, num daqueles hotéis cheios de atividades, especialmente para as crianças (motivo óbvio de escolha do hotel). O programa de todas as manhãs era de atividades esportivas, com um detalhe, para chegar na área de esportes subia-se por uma trilha, algo equivalente a nove ou dez andares, o que, por si só, já era atividade física suficiente.
Chegando ao topo, não valia a pena descer, pois se precisasse pegar alguma criança antes do encerramento das atividades isso significaria outra escalada. Então ficava por lá mesmo fazendo alguma coisa. Primeiro experimentei um campo de mini golfe na grama (com tacos e bolas de golfe de verdade) mas, na primeira manhã, descobri um stand de arco e flecha e achei que poderia ser algo mais divertido. Exceto por exercícios de tiros com fuzis no meu tempo de exército, nunca tinha praticado nada parecido.
O stand não tinha a distãncia oficial, o alvo estava a cerca de 20 metros, quando o mínimo oficial é de 30 metros (em competições podem chegar até 90 metros, para homens e 70 metros, para mulheres), mas o equipamento (arco, flechas, alvos) eram todos de competição. O alvo de 80 cm de diâmetro, era dividido em 10 círculos, sendo 2 de cada cor (de fora para o centro : branco, preto, azul, vermelho e amarelo). A cada rodada atiravam-se 7 flechas.
Claro, a primeira tentativa foi absolutamente desastrosa, as três primeiras flechas passaram por cima do alvo diretamente para uma lona que ficava no fundo do stand (bem furada por sinal). Depois fui acertando a altura e, pelo menos, acertava dentro do alvo. Na última série já consegui até acertar o amarelo. Gostei da brincadeira.
No dia seguinte já consegui mandar todas as setas no alvo e o número de acertos no centro melhorou bastante. De cada sete flechas, acertava duas ou três no centro. O monitor que cuidava dos flecheiros avisou que no dia seguinte haveria um campeonato. Como seria de manhã, eu estaria por lá mesmo resolvi participar (o de golfe seria à tarde, quando saíamos para passear, o que foi um erro, pois só teve dois competidores e, no mínimo, teria ganho uma medalha de bronze).
Imaginei que eu teria uma chance remota, uma vez que só encontrei as mesmas outras três pessoas praticando nos dias anteriores.
A primeira surpresa ao chegar para o torneio é que havia 8 competidores (tudo bem, depois descobri que eram 7, pois um estava lá pela primeira vez mandando flechas na lona), a segunda é que no centro de cada alvo colocavam uma bexiga (que balançava com o vento). Cada atirador tinha direito a 4 setas por rodada, num total de 5 rodadas. Só não disseram qual era a regra de pontuação, exceto que o objetivo era de estourar as bolas bexiga.
Primeira rodada, acertei a bexiga na primeira flecha. Segunda rodada, idem. Na terceira rodada só consegui acertar na última flecha. Na quarta rodada consegui uma proeza, acertei as 4 flechas em torno da bola bexiga, que ficou presa no alvo, mas não estourou. Na última rodada acertei na segunda flecha. Dos meus oponentes, dois tinham furado todas as bexigas e mais um tinha acertado 4. Chamaram os três para uma rodada de desempate. Me considerei fora.
Acabou o desempate e deram os resultados. Eu fui o campeão - depois explicaram que a ordem de acerto valia mais pontos e, como tinha acertado duas na primeira, mesmo errando uma bola ainda fiz mais pontos que os demais.
De noite ganhei o meu troféu, que já está em cima do piano na minha sala, afinal, a última vez que ganhei algo em torneios tinha sido há 29 anos quando fui campeão e goleiro menos vazado de um campeonato de futebol de salão da federação de mocidades.
A partir de agora podem me chamar de Adiron Hood.
Chegando ao topo, não valia a pena descer, pois se precisasse pegar alguma criança antes do encerramento das atividades isso significaria outra escalada. Então ficava por lá mesmo fazendo alguma coisa. Primeiro experimentei um campo de mini golfe na grama (com tacos e bolas de golfe de verdade) mas, na primeira manhã, descobri um stand de arco e flecha e achei que poderia ser algo mais divertido. Exceto por exercícios de tiros com fuzis no meu tempo de exército, nunca tinha praticado nada parecido.
O stand não tinha a distãncia oficial, o alvo estava a cerca de 20 metros, quando o mínimo oficial é de 30 metros (em competições podem chegar até 90 metros, para homens e 70 metros, para mulheres), mas o equipamento (arco, flechas, alvos) eram todos de competição. O alvo de 80 cm de diâmetro, era dividido em 10 círculos, sendo 2 de cada cor (de fora para o centro : branco, preto, azul, vermelho e amarelo). A cada rodada atiravam-se 7 flechas.
Claro, a primeira tentativa foi absolutamente desastrosa, as três primeiras flechas passaram por cima do alvo diretamente para uma lona que ficava no fundo do stand (bem furada por sinal). Depois fui acertando a altura e, pelo menos, acertava dentro do alvo. Na última série já consegui até acertar o amarelo. Gostei da brincadeira.
No dia seguinte já consegui mandar todas as setas no alvo e o número de acertos no centro melhorou bastante. De cada sete flechas, acertava duas ou três no centro. O monitor que cuidava dos flecheiros avisou que no dia seguinte haveria um campeonato. Como seria de manhã, eu estaria por lá mesmo resolvi participar (o de golfe seria à tarde, quando saíamos para passear, o que foi um erro, pois só teve dois competidores e, no mínimo, teria ganho uma medalha de bronze).
Imaginei que eu teria uma chance remota, uma vez que só encontrei as mesmas outras três pessoas praticando nos dias anteriores.
A primeira surpresa ao chegar para o torneio é que havia 8 competidores (tudo bem, depois descobri que eram 7, pois um estava lá pela primeira vez mandando flechas na lona), a segunda é que no centro de cada alvo colocavam uma bexiga (que balançava com o vento). Cada atirador tinha direito a 4 setas por rodada, num total de 5 rodadas. Só não disseram qual era a regra de pontuação, exceto que o objetivo era de estourar as bolas bexiga.
Primeira rodada, acertei a bexiga na primeira flecha. Segunda rodada, idem. Na terceira rodada só consegui acertar na última flecha. Na quarta rodada consegui uma proeza, acertei as 4 flechas em torno da bola bexiga, que ficou presa no alvo, mas não estourou. Na última rodada acertei na segunda flecha. Dos meus oponentes, dois tinham furado todas as bexigas e mais um tinha acertado 4. Chamaram os três para uma rodada de desempate. Me considerei fora.
Acabou o desempate e deram os resultados. Eu fui o campeão - depois explicaram que a ordem de acerto valia mais pontos e, como tinha acertado duas na primeira, mesmo errando uma bola ainda fiz mais pontos que os demais.
De noite ganhei o meu troféu, que já está em cima do piano na minha sala, afinal, a última vez que ganhei algo em torneios tinha sido há 29 anos quando fui campeão e goleiro menos vazado de um campeonato de futebol de salão da federação de mocidades.
A partir de agora podem me chamar de Adiron Hood.
Comentários
:)
beijo, Adiron Hood.
=**
Foi muito bom ter vocês aqui! Espero que repitam a dose outras vezes!
Beijos!
Vilma : só não coloque nenhuma maçã na cabeça deles.
Mariazinha : devo o meu desempenho à competência do meu geriatra..KKK
Eu ia te chamar de Adiron Tell mas a Vilma foi mais rápida (e certeira).