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Mostrando postagens com o rótulo hai kai

Hai Kais traídos

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Despertar do sol desliza a cobra na cerca busca sua presa Cobra e humildade não combinam nem se casam auto adoração Plena de avidez corpo e alma num bocado ela comerá Em todo lugar as cobras se espalharão cuidado é pouco Os originais são do indiano R.K. Singh Sunny morning: a snake slides through the fence looking for a prey the snake is a self-adoring creature humility is not a feature snakes are full of greed upon your soul he will feed snakes are everywhere so beware

Hai Kais sazonais

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Mulher caprichosa Em que enseada aportou Para invernar? Menina manhosa Alongada no colchão Feliz primavera Jovem mimosa Sonho intraduzível Frescor outonal Voluptuosa Destila através dos lábios Verão sensual * Haikai (Haïku ou Haicai) é um forma poética de origem japonesa, surgida por volta do século XVI, que valoriza a concisão. O haikai é a arte de dizer o máximo com o mínimo. Cada haikai capta um momento de experiência, um instante em que o simples subitamente revela a sua natureza interior e nos faz olhar de novo o observado, a natureza humana, a vida

Hai Kais fantásticos

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Sonho de paixão Soam os tambores Ternura desmesurada Espalhada em mim Um baile Marcava compasso Tua mão nervosa e doce Olhares em festa Cena no campo Rústica canção Pastores flores pueris Chovem primaveras Marcha do cadafalso Clima de tensão Sombras, nuvens e trovões Desejo feroz Sonho de uma noite de sábado Foi bonita a festa tantas cores, sons, sabores. Tempestade enfim * Haikai (Haïku ou Haicai) é um forma poética de origem japonesa, surgida por volta do século XVI, que valoriza a concisão. O haikai é a arte de dizer o máximo com o mínimo. Cada haikai capta um momento de experiência, um instante em que o simples subitamente revela a sua natureza interior e nos faz olhar de novo o observado, a natureza humana, a vida. O grande mestre haikaista foi Matsuô Bashô (1644-1694). É um poema de três versos, escrito em linguagem simples, sem rima, com dezessete sílabas poéticas (sendo cinco no primeiro verso, sete no segundo e cinco no terceiro), e com uma referência à natureza expressa por...

Hai Kais em sentidos

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Encontro marcado Sob intensas paisagens som de primavera Rubra face freme Entrada, vinho e café Sabor de verão Tão suavemente colo, beijo e cafuné Perfume outonal Teu olhar distante Na pintura de uma igreja Discurso de inverno Atentos mirando meu temor com seu tremor suave estação

Hai kais vegetais

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Cenoura Lábios de carmim Radiante sensação Beijo colorido Arroz Suor escorrendo Num olhar desconfiado Íntima união Endívia Tua palidez Escancara um universo De certo amargor Uvas A minha paixão Não aceita aperitivo Do tempo que passa Tomate Gotas venenosas Corre o sangue em minhas veias Rubro e assustador Se quiser saber mais sobre hai kais, veja aqui

Hai Kais em Camelot

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Arthur Espada na cinta Amor lançado no chão Inverno real Guinevere Seus cachos dourados contrastando o mar de jaspe Brilham no meu céu Lancelot Nunca fui herói Exceto aos olhos da amada que me é rainha Galahad Só os puros podem lhe alcançar o coração missão natural Excalibur Poderes brutais Levaram-me ao seu dossel Plena primavera * Haikai (Haïku ou Haicai) é um forma poética de origem japonesa, surgida por volta do século XVI, que valoriza a concisão. O haikai é a arte de dizer o máximo com o mínimo. Cada haikai capta um momento de experiência, um instante em que o simples subitamente revela a sua natureza interior e nos faz olhar de novo o observado, a natureza humana, a vida. O grande mestre haikaista foi Matsuô Bashô (1644-1694). É um poema de três versos, escrito em linguagem simples, sem rima, com dezessete sílabas poéticas (sendo cinco no primeiro verso, sete no segundo e cinco no terceiro), e com uma referência à natureza expressa por uma palavra (o chamado kigô), que deve re...

Hai kais em extinção

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Jacarandá Consegui roubar além do beijo, um olhar mimosa paixão Araribá Encosta de pedra espinhos da multidão sem constrangimento Sucupira Tremores nas mãos tratamento natural emana do tato Peroba Sem uma palavra O desejo cor-de-rosa no pé da montanha Pau-brasil Momento presente arrepio em seu olhar sem começo ou fim

Hai kais sobre um mote latino

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Dubitando ad veritatem parvenimus . Cícero (De officiis) Mesmo se duvido Verdade nem sempre é Porto de chegada Ela olha e diz Questiona meu desejar Verosimilhança Liberdade dei Esta que nunca alcancei Fonte a renascer Rochedo no mar Inventa todos matizes Magia da cor Dúvida verdade Liberdade como o mar Chega sem partir * Haikai (Haïku ou Haicai) é um forma poética de origem japonesa, surgida por volta do século XVI, que valoriza a concisão. O haikai é a arte de dizer o máximo com o mínimo. Cada haikai capta um momento de experiência, um instante em que o simples subitamente revela a sua natureza interior e nos faz olhar de novo o observado, a natureza humana, a vida. O grande mestre haikaista foi Matsuô Bashô (1644-1694). É um poema de três versos, escrito em linguagem simples, sem rima, com dezessete sílabas poéticas (sendo cinco no primeiro verso, sete no segundo e cinco no terceiro). Outras séries de hai kais nesse blog

Hai Kais para Beatriz

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Me ensina a não andar com os pés no chão (Beatriz - Edu Lobo e Chico Buarque) Me ensina a errar Olhar os campos distantes Odor de rosas Me ensina a cantar Dissonâncias amarelas Pés longe do chão Me ensina a falar Sabores, toques mansos Repletos de estrelas Me ensina a sonhar Paredes, muros de giz Feliz solidão Me ensina, me ensina Flores frias da estação Adeus permanente

Hai kais de amores florais

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Depois da flor devassa de ontem, volto com novas flores em forma de hai-kais, formato em que já fiz umas experiências com um tema proposto , depois uma segunda tentativa aleatória e, finalmente com temas praianos . Margarida diz emoção primaveril desabrochei só. Hortência mostrou Campos, mares, florestas ardente verão. Amarílis foi delicadeza demais outono febril. Dália não me quis profunda desilusão inverno d´alma. Rosa rosas dei escândalo e amizade nenhuma estação.

Hai Kais praianos

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Sal é teu sabor Corpo em condimento Movimento e cor Céu brilha luar Música tão distante Canta o sabiá Silfo coração Degusta saboroso sonhos de verão Sol da tarde vai Apagar atrás do morro Suspiro final Sul ventania Chuva de pedra fatal Só de saudade Essa é minha terceira inclusão pelo reino dos hai-kais, a primeira, de Agosto explica um pouco da sua estrutura. A segunda aconteceu em Novembro .

Novos hai-kais

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Essa é a minha segunda tentativa com Hai Kais. Vale a comparação com a primeira . Também naquela deixei uma breve explicação do que eles são. Alimento sóis Cena de brilho fugaz Intenção no ar Libera a alma A bandeira distante Da maresia Incenso ronda Acende flor girassol Um pouco depois Celacantos sós Na imensidão gelada Dores ancestrais Espero o canto Inda que chovam hoje pedras lilases

Hai Kais sobre um tema proposto

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Não posso sonhar Como se chuva fosse Primeira rosa Não devo cantar Letra morta sem calor Silenciosa Não preciso ver Teu gelado desprezo Falaciosa Não mereço ser Relâmpago nas costas Impiedosa Não quero pensar Por uma névoa fugaz Felicidade * Haikai (Haïku ou Haicai) é um forma poética de origem japonesa, surgida por volta do século XVI, que valoriza a concisão. O haikai é a arte de dizer o máximo com o mínimo. Cada haikai capta um momento de experiência, um instante em que o simples subitamente revela a sua natureza interior e nos faz olhar de novo o observado, a natureza humana, a vida. O grande mestre haikaista foi Matsuô Bashô (1644-1694). É um poema de três versos, escrito em linguagem simples, sem rima, com dezessete sílabas poéticas (sendo cinco no primeiro verso, sete no segundo e cinco no terceiro), e com uma referência à natureza expressa por uma palavra (o chamado kigô), que deve representar também a estação do ano.