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Um ano de perdas

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Eu sei, todos anos nascem pessoas e morrem pessoas. E nós nem sabemos disso, exceto por aqueles mais próximos de nós. Nesse ano tive apenas uma pessoa mais próxima que se foi. E pouquíssimos nascimentos entre conhecidos. Do ponto de vista de herança cultural, no entanto, foi um ano terrível. Muitos se foram. Alguns, provavelmente, a seu tempo. Outros, cedo demais. Janeiro começou bem mal. David Bowie, o camaleão que me ensinou que é possível mudar de estilo sem perder a qualidade. Pierre Boulez, um gigante entre os maiores. Ettore Scola, que me fez dançar os mais variados ritmos no “Baile”. Em fevereiro, Umberto Eco, uma das melhores lembranças dos tempos de faculdade e que perpetuou nas minhas estantes em todos os anos depois disso. Em março se foi George Martin. E só quem é beatlemaníaco como eu é capaz de entender o que ele representou para a minha geração. Também em março Keith Emerson (meses depois, em dezembro, foi a vez de Greg Lake), de qualqu